Região Norte recebe 199 médicos para atuar em periferias e interior

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Mais de 3 mil profissionais participam de programa que acontece em unidades básicas de saúde

A população de 86 municípios dos sete estados da região Norte do país contam com 199 médicos a mais atuando em Unidades Básicas de Saúde.

Esses profissionais integram o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) do Ministério da Saúde e, desde março deste ano, atendem nas periferias de grandes cidades, interior do país e áreas remotas. Em todo o Brasil, 3.800 médicos participam da iniciativa, atuando em 1.307 municípios.

Oitenta e seis municípios da região Norte passaram a contar com 199 médicos a mais nas unidades básicas de saúde. Os profissionais integram o programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) do Ministério da Saúde. Em todo o país mais de 3 mil médicos participam da iniciativa e atuam em 1.307 municípios.

Na edição deste ano do programa, lançado em 2011, o estado do Pará liderou no quantitativo de novos médicos atuantes na região Norte – são 95 médicos em 37 municípios. O Amazonas recebeu 36 médicos atuam em 12 municípios. Para Rondônia foram 25 médicos atuar em 16 municípios. Tocantins recebeu 15 médicos em 11 municípios. Roraima recebeu 11 médicos para 2 municípios. Para o Acre foram 10 médicos atuar em 5 municípios. E o Amapá recebeu 7 médicos em 3 municípios.

 

Em todo país, a região Nordeste foi a que contou com o maior número de médicos e municípios participantes, são 2.241 profissionais em 645 cidades. Em seguida vem o Sudeste com 821 médicos em 333 cidades. O Sul recebeu 312 profissionais em 152 cidades. E o Centro-Oeste recebeu 277 profissionais em 91 cidades.

 

Os médicos participantes recebem bolsa mensal de R$ 8 mil, paga pelo Ministério da Saúde e devem cumprir 32 horas semanais de atividades práticas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 08 horas semanais de curso de pós-graduação em Saúde da Família com duração de 12 meses.

Para garantir a qualidade do serviço prestado, a atuação desses profissionais é supervisionada por 55 instituições e Hospitais de Ensino. A supervisão é feita mensalmente. Os médicos que cumprirem as atividades estabelecidas pelo programa e receberem nota mínima de sete na avaliação terão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme resolução da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

A avaliação final é realizada de três formas – pelo supervisor, que vale 50% da nota, 30% pelo gestor e pela equipe na qual ele atuará, e 20% por auto avaliação.

 

Da Redação com informações da Agência Saúde