Ressonância Magnética tem mais sensibilidade para identificar doença que preocupa mulheres
Todos já sabem que a melhor maneira de se prevenir contra doenças é fazer exames regularmente e incorporar hábitos saudáveis à rotina. O câncer de mama ainda é o pior fantasma para as mulheres, que devem realizar a mamografia sempre que necessário e após os 40 anos de idade. A ultrassonografia e a ressonância magnética da mama também são exames que podem complementar o diagnóstico de doenças da mama, como o câncer.
Os tumores detectados pela ressonância magnética não são biologicamente menos significativos do que os identificados pelos outros exames. Muitas vezes, esses tumores nem aparecerem na mamografia ou na ultrassonografia, como explica a Drª Cristina Cetano Stefanon, radiologista.
‘A ressonância magnética é o exame com maior sensibilidade para detectar o câncer de mama. Para carcinomas invasivos, a sensibilidade é de 94 a 100%. Ela identifica mais tumores que outros exames, especialmente em pacientes jovens com mamas densas’, conta Cristina.
A ressonância magnética da mama normalmente é solicitada a pacientes com alto risco (de 20 a 25%) de desenvolver câncer de mama, aquelas que já são portadoras da doença e quem irá iniciar o tratamento. ‘O exame avalia a integridade de próteses mamárias, a extensão da doença na mama e a resposta à quimioterapia neoadjuvante, além de analisar a mama contralateral antes do tratamento cirúrgico’, explica a especialista.
