Dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais. Pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira (4).
O Ceará registrou o terceiro menor rendimento mensal médio do Brasil, com R$ 728 per capita, dos grupos residentes em domicílios particulares. Os dados, referentes a 2014, integram a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (4). Os estados com resultados piores nesse aspecto foram Alagoas (R$ 659) e Maranhão (R$ 669).
Considerando as nove regiões metropolitanas analisadas, a de Fortaleza apresentou o pior rendimento médio mensal, com R$ 883 per capita. No Brasil, a média nacional foi de R$ 1.245; no Nordeste, o rendimento médio foi de R$ 784.
Em 2004, com R$ 472 per capita, o Ceará tinha o quarto pior rendimento do País, atrás de Alagoas (R$ 392), Maranhão (R$ 430) e Piauí (R$ 458).
População
As mulheres seguem sendo a maioria da população no Ceará, representando 51,4% do total, em 2014, enquanto homens são 48,6%. A distribuição percentual na Região Metropolitana de Fortaleza era similar: 48% de mulheres e 52% de homens.
A taxa de urbanização do estado em dez anos, de 20014 a 2014, caiu de 76,8% para 73,5%.
Na composição da população residente do Ceará, no ano passado, apenas 5% não era natural do estado. Esse é o menor índice do país. A situação se repete em todas as unidades da federação da região Nordeste, normalmente com menos de 10% da população residente não natural, além de Minas Gerais (8,5%) e Rio Grande do Sul
(4,2%).
A principal fonte de informação da Síntese de Indicadores Sociais para a construção dos indicadores foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014. Para essa educação, foram analisados os temas como: aspectos demográficos; grupos sociodemográficos, englobando crianças e adolescentes, jovens, idosos e famílias; educação; trabalho; distribuição de renda; e domicílios.
Autor: Da redação com G1/CE/Foto: Divulgação
