Novo tumulto marca a sessão na ALE/RR recheada de vaias e xingamentos dos manifestantes

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cpi das terras1“Até onde vão essas manifestações? Será que há alguma medida contra os que induziram os atos? Com a ausência das sessões quem está sendo prejudicada é a sociedade, pois os deputados deixam de votar requerimentos e projetos importantes”.

Na manhã desta terça-feira (17/09), os manifestantes munidos de faixas com frases ofensivas e comprometedoras, contra o governador Anchieta Junior (PSDB), contra o deputado federal, Marcio Junqueira (PP) e contra os deputados de situação, além das faixas os manifestantes gritava e vaiavam os parlamentares.

Mais uma vez não houve sessão na Assembleia Legislativa de Roraima-ALE/RR, de acordo com os deputados de situação as manifestações estão sendo orquestradas pela oposição. Medidas decisivas devem acontecer.

Enquanto a maioria dos trabalhadores brasileiros precisa trabalhar muito quase todo dia para receber no final ou começo do mês seu magro e suado salário, os deputados estaduais do Estado de Roraima, não conseguem trabalhar por conta da grande massa de manifestantes que reivindicam a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar os supostos casos de irregularidades na distribuição de terras executadas pelo Instituto de Terras de Roraima (Iteraima).

As 10h10min. A vice-presidente da ALE/RR, da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputada Aurelina Medeiros (PSDB), bem que tentou iniciar a sessão ordinária, porém a manifestação mais uma vez sobrepôs o parlamento, aos gritos, interromperam sessão.

Coragem da deputada Aurelina Medeiros, encerrando a sessão. “Foi uma medida que tivemos que tomar, pois não poderíamos colocar a integridade física dos parlamentares em risco, e os mesmos não poderiam ficar expostos, já que os ânimos dos manifestantes estavam alterados”, justificou a parlamentar.

A deputada informou ainda que após uma reunião com os pares e com assessoria jurídica do Legislativo ficou definido que seriam tomadas medidas cabíveis para que as sessões ocorram de forma tranquila, sem correr o risco de ser impedida por conta da manifestação. “Não temos nada contra as manifestações populares, desde que elas aconteçam de forma pacífica, mas infelizmente não é oque está acontecendo. Temos provas de que esse grupo de manifestantes que há um mês está acampado, tem o objetivo de atrapalhar as ações deste Poder. Há mais de quinze dias que as sessões ordinárias estão sendo interrompidas, contrariando o regimento interno por causa desse grupo e não podemos permitir. Queremos somente a garantia para que os trabalhos desta Casa sejam executados de forma tranquila”, afirmou Aurelina.

Veja trecho

“Gritos: Eles cansaram… eles cansaram”….Entra na floresta…..CPI….CPI….fora puxa sacos….a casa caiu.

Autor; Rogério Ribeiro/fotos Yan Renato.