Estresse ocupacional: quando o ambiente de trabalho torna-se um vilão

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estresseSegundo a especialista, o estresse ocupacional surge devido ao excesso de atividades

O estresse no ambiente de trabalho tem sido um problema recorrente e motivado, inclusive, muitas empresas a adotarem medidas que auxiliem seus funcionários, prevenindo o problema. No entanto, isso nem sempre acontece e, quando não há prevenção ou tratamento, o que parece ser apenas uma alteração de humor, torna-se uma doença.

É o que explica a psicóloga Sarah Lopes, do Sistema Hapvida Saúde. Segundo a especialista, o estresse ocupacional surge, em quase todos os casos, devido ao excesso de atividades. “Muitas vezes, somos acometidos pela falta de tempo. Queremos resolver tudo de uma vez e, quando não damos conta, acabamos ficando estressados”, explica Sarah.

Sintomas

Existem três graus de estresse: leve, moderado e avançado. De acordo com a especialista, é necessário prestar atenção à insônia, um dos principais sintomas, além da falta de apetite, sudorese. “Esses sintomas, aliados ao pensamento frequente no ambiente de trabalho são os principais sinais do estresse”, revela.

Mesmo sendo ocupacional, a psicóloga ressalta que o trabalho não é o único responsável pelo estresse. Vários fatores contribuem para o surgimento do problema que, se não for tratado, pode trazer danos ainda maiores à saúde, podendo ocasionar a depressão. “Nem todos os dias estamos bem, porque enfrentamos diversos problemas. O segredo está na forma como lidamos com eles”, afirma.

O que fazer?

Algumas atividades, no entanto, podem evitar o estresse e, inclusive, melhorar a produtividade e o relacionamento no ambiente de trabalho. Ginástica laboral, atividades de lazer, momentos de interação entre os colaboradores são algumas medidas que podem ser adotadas pelas empresas. “A ideia é mostrar ao funcionário que é prazeroso estar naquela empresa e sempre evitar que o estresse atinja um grau mais avançado. Quando o estresse ainda está no nível leve, atividades de relaxamento ajudam bastante. Mas se chega ao estágio avançado e o colaborador nem sente vontade de trabalhar, é importante buscar a ajuda de um profissional, que fará o devido diagnóstico”, orienta a psicóloga Sarah Lopes.

 

Redação Portal ORM