A pedido do MPCE, Secretaria de Saúde de Fortaleza apresenta fluxo de atendimento às mulheres vítimas de violência na próxima sexta (19)

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Após solicitação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde Pública e do Núcleo de Gênero Pró-Mulher (Nuprom), a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza apresentará o fluxo de atendimento multidisciplinar na rede pública municipal de saúde para mulheres vítimas de violência. O evento acontecerá na próxima sexta-feira (19), às 9h, no auditório da Casa da Mulher Brasileira, localizado à Rua Teles de Sousa, s/n, no bairro Couto Fernandes.

novo fluxo foi aprovado durante audiência no dia 29 de agosto e será apresentado aos diversos órgãos e colaboradores que realizam o atendimento especializado. A ideia é que o procedimento seja padronizado para todas as unidades da rede pública municipal de saúde, pois ele define os encaminhamentos a serem adotados entre os diversos órgãos de defesa da mulher e as unidades integrantes da rede pública de saúde para atendimento da mulher vítima de violência.

Há a intenção de que os protocolos internos de atendimento das mulheres nas outras unidades de saúde também sejam padronizados, tendo como base os protocolos já utilizados no âmbito do Hospital Distrital Gonzaga Mota, de Messejana, e da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, que atualmente são consideradas unidades de referência para atendimento de mulheres vítimas de violência sexual.

Apesar das peculiaridades e dos perfis distintos de pacientes a serem atendidos nas diversas unidades de saúde, pretende-se, com a padronização dos protocolos internos, alcançar uma uniformização crescente de condutas a serem adotadas nos atendimentos dessas mulheres, proporcionando-lhes um atendimento célere e efetivo, inclusive com a integração de mais de uma unidade de saúde, caso se verifique a necessidade de atendimentos em mais de uma especialidade médica, tendo-se em vista os perfis de atendimento das diferentes unidades.

Autor: Da redação com Ascom/Foto;Gil-Ferreira-Agencia-CNJ