A estudante do curso de enfermagem da UNEX de Vitória da Conquista, Cigana Emanuele Andrade Brito está denunciando a empresa Grupo Vidas BA, que proferiu palavras de ódio e desrespeito através de canal de comunicação entre a aluna e a empresa, ela está cursando o 9° ano de enfermagem e pretendia realizar o curso de instrumentação cirúrgica ofertado pela referida empresa. Além do constrangimento veio a dor do preconceito, da discriminação e do racismo só pelo fato de ser cigana.
A Rede Brasileira dos Povos Ciganos -RBPC, através de sua diretoria, dos coordenadores e das coordenadoras, vem a público manifestar o seu profundo repúdio frente aos atos de racismo, discriminação e preconceito dos quais foi vítima a aluna, cigana Emanuele Andrade Brito da cidade de Itapetinga /BA, O caso aconteceu no dia 26/04, às 10:18, em que um (a) funcionário (a) da empresa Grupo Vidas BA proferiu palavras de ódio e desrespeito.
A RBPC, enquanto uma instituição de defesa dos Povos Ciganos, atua na promoção da igualdade, da diversidade e da liberdade de expressão, e preza pela construção de uma sociedade justa e igualitária, repudiando veementemente todo e qualquer ato ou discriminação étnico-racial.
Clamando por investigação do ocorrido e punição dos responsáveis. A RBPC ressalta que é inadmissível qualquer situação que viole os direitos humanos e reafirma que a intolerância, a discriminação e o preconceito precisam ser repudiados e combatidos em nossa sociedade.
Assim, a RPBC se soma às muitas vozes que gritam pela busca da paz e da igualdade, pois, como afirma “A luta pela liberdade dos Povos Ciganos não tem preço”.
Seguiremos firmes na defesa da vida, da igualdade e da luta contra o racismo e a injúria racial.
Cigano Rogério Ribeiro Cigana Shoraya Guerra
Presidente/RBPC Vice-Presidente/RBPC
Autor: RBPC
