Ontem, a presidente Dilma Rousseff (PT) e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram ontem com integrantes das cúpulas do Partido Progressista (PP) e do Partido do Movimento Democrático do Brasil (PMDB) para debater alianças.
Com o PP, Dilma e Lula acertaram o apoio da legenda à reeleição da petista mesmo nos Estados onde houver racha com o PT. O presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), do ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, e do líder da bancada do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE) participaram do encontro. Há rachas entre a legenda e o PT nos Estados do Rio Grande do Sul, Alagoas e Amazonas.
PMDB
O encontro com o PP aconteceu após Dilma e Lula conversarem com a cúpula do PMDB. O presidente interino do partido, Valdir Raupp, disse que a sigla pediu ao PT para continuar no governo de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, pelo menos até março, segurando assim a candidatura de Lindbergh Farias. Raupp disse ainda que os dois partidos teriam chegado a acordo para manter o apoio petista à família Sarney no Maranhão. ”No Rio de Janeiro acho que tem de dar um tempo porque está muito claro que a divisão do PT e do PMDB deve prejudicar as duas candidaturas, é o que já está acontecendo nas pesquisas”, disse Raupp.
A situação do Rio de Janeiro é tida como a mais complexa porque o PT não aceita abrir mão da candidatura de Lindbergh Farias e o PMDB insiste em ter na disputa o vice de Cabral, Luiz Fernando Pezão. O PT faria o rompimento neste final de semana, mas adiou a decisão a pedido de Lula. Raupp disse que há pendências no Ceará, Paraíba e Minas Gerais, mas ele comemorou o fato de novos acordos terem sido fechados no Pará e no Amazonas. “O mais importante é a aliança nacional, que está consolidada e sólida. Tem poucos Estados que estão precisando de ajustes e com o tempo vai ajustando.”
Da redação com AE
