Professores mantêm greve em 34 universidades federais, diz sindicato.

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Docentes também aderiram em dois institutos, segundo Andes. Técnicos estão parados em 67 instituições de ensino superior.

A greve de professores afetava a rotina de dois institutos e 34 universidades federais em 22 estados nesta segunda-feira (3), segundo dados do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). A greve foi deflagrada em 28 de maio.

Além da greve dos professores, há também paralisação de trabalhadores técnico-administrativos em 67 instituições de ensino superior públicas, segundo a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

Professores e técnicos são contra cortes feitos pelo governo federal no orçamento das instituições e a infraestrutura ruim dos locais de ensino. Eles também pedem reajuste salarial, reestruturação da carreira, garantia da autonomia e do caráter público das universidades e mais investimentos para a educação.

LISTA DE LOCAIS COM PROFESSORES EM GREVE.
Abaixo, relação divulgada pelo Andes-SN:

  1. Universidade Federal do Acre
    2. Universidade Federal do Amazonas
    3. Universidade Federal do Amapá
    4. Universidade Federal Rural da Amazônia
    5. Universidade Federal do Pará
    6. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
    7. Universidade Federal do Oeste do Pará
    8. Universidade Federal de Rondônia
    9. Universidade Federal de Roraima
    10. Universidade Federal de Tocantins
    11. Instituto Federal do Piauí
    12. Universidade Federal Rural do Semiárido
    13. Universidade Federal de Alagoas
    14. Universidade Federal de Sergipe
    15. Universidade Federal da Paraíba
    16. Universidade do Vale do São Francisco
    17. Universidade Federal da Bahia
    18. Universidade do Recôncavo da Bahia
    19. Universidade Federal do Oeste da Bahia
    20. Universidade Federal do Maranhão
    21. Universidade Federal de Campina Grande
    22. Universidade Federal do Mato Grosso
    23. Universidade Federal de Goiás
    24. Universidade Federal da Grande Dourados
    25. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
    26. Instituto Federal do Mato Grosso
    27. Universidade Federal Fluminense
    28. Universidade Federal do Rio de Janeiro
    29. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
    30. Universidade Federal de Lavras
    31. Universidade Federal de Santa Catarina
    32. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    33. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira
    34. Universidade Federal de Ouro Preto

LISTA DE LOCAIS COM TÉCNICOS EM GREVE
Abaixo, relação divulgada pela Fasubra:

  1. Universidade Federal do Acre
    2. Universidade Federal do Amazonas
    3. Universidade Federal de Rondônia
    4. Universidade Federal do Tocantins
    5. Universidade Federal do Pará
    6. Universidade Federal do Oeste do Pará
    7. Universidade Federal Rural da Amazônia
    8. Universidade Federal do Sul e do Sudeste do Pará
    9. Universidade Federal do Amapá
    10. Universidade Federal do Piauí
    11. Universidade Federal da Paraíba
    12. Universidade Federal de Campina Grande
    13. Universidade Federal do Rio Grande do Norte
    14. Universidade Federal Rural do Semi-Árido
    15. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
    16. Universidade Federal do Cariri
    17. Universidade Federal do Ceará
    18. Universidade Federal de Alagoas
    19. Universidade Federal Rural de Pernambuco
    20. Universidade Federal de Pernambuco
    21. Universidade Federal da Bahia
    22. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
    23. Universidade Federal do Oeste da Bahia
    24. Universidade Federal do Sul da Bahia
    25. Instituto Federal da Bahia
    26. Universidade Federal de Sergipe
    27. Universidade Federal do Maranhão
    28. Universidade de Brasília
    29. Universidade Federal de Goiás
    30. Instituto Federal de Goiás
    31. Instituto Federal Goiano
    32. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
    33. Universidade Federal de Mato Grosso
    34. Universidade Federal da Grande Dourados
    35. Universidade Federal do Espírito Santo
    36. Universidade Federal de Juiz de Fora
    37. Universidade Federal de Viçosa
    38. Universidade Federal de Uberlândia
    39. Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    40. Universidade Federal de Minas Gerais
    41. Universidade Federal de Itajubá
    42. Instituto Federal de Minas Gerais
    43. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
    44. Universidade Federal de São João del-Rei
    45. Universidade Federal de Ouro Preto
    46. Universidade Federal de Lavras
    47. Universidade Federal Fluminense
    48. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
    49. Universidade Federal do Rio de Janeiro
    50. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
    51. Universidade Federal do ABC
    52. Universidade Federal de São Carlos
    53. Universidade Federal de São Paulo
    54. Universidade Federal da Integração Latino-Americana
    55. Universidade Tecnológica Federal do Paraná
    56. Universidade Federal do Pampa
    57. Universidade Federal do Paraná
    58. Instituto Federal do Paraná
    59. Universidade Federal de Santa Catarina
    60. Fundação Universidade Federal do Rio Grande
    61. Universidade Federal de Pelotas
    62. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    63. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
    64. Instituto Federal do Rio Grande do Sul
    65. Universidade Federal de Santa Maria
    66. Universidade Federal da Fronteira Sul
    67. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Negociações e prazo de encerramento
Segundo os grevistas, a greve não tem data para acabar. Ao longo da semana, os servidores  devem fazer novas assembleias para decidir os rumos da mobilização.

Algumas entidades dizem que pretendem intensificar ainda mais o movimento em agosto, mês de retorno das aulas, para avançar nas negociações com o governo federal. Muitos pretendem se unir ao ato nacional marcado para quarta (5) e quinta (6) em Brasília, juntamente com outras entidades sociais e ligadas à educação.

A pauta dos servidores inclui reajuste salarial de 27,3% e data-base, reestruturação da carreira docente e melhores condições de trabalho. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão propôs reajuste de 21,3%, a ser pago em quatro anos.. Porém, a proposta foi considerada insuficiente pela maioria das entidades, que seguem com a mobilização.

Autor: Da redação com o G1; foto: divulgação.