Animais fazem a festa: Lixo toma conta da principal avenida do bairro Arianópoles de Caucaia

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Essa triste e doente situação se arrasta por um bom tempo, manter a cidade limpa é responsabilidade de todos.

O Município de Caucaia situado na região metropolitana de Fortaleza, sofre com os mesmos problemas que a maioria dos pequenos Municípios do país. Inúmeros problemas poderiam ser elencados neste post, contudo falaremos apenas de um: O LIXO. Ele é um dos maiores problemas do planeta.

A avenida integração é principal via do bairro Arianópolis que liga vários bairros circunvizinhos entre eles o Metrópole e Araturi que dão acesso o Jurema.

Manter a cidade limpa para eliminar possíveis focos transmissores de doenças e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente e a qualidade de vida da população são algumas das atribuições da Prefeitura Municipal de Caucaia.

Animais fazem a festa

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Em tempos atuais o que se vê pelas ruas são amontoados de lixo, onde acontecem momentos de transtornos, devido à ausência da retirada desse lixo.

“Mas de quem é a culpa, de fato?”

Mas a culpa é dos porcos é dos cachorros. Mas onde está também a fiscalização para recolher os animais das ruas?!”

Serviço deferia ser eficiente

Para que o serviço de coleta de lixo domiciliar e comercial em Caucaia seja ainda mais eficiente, é importante que os moradores e comerciantes respeitem as regras e sigam as orientações de como acondicionar o material que é descartado.

A prefeitura de Caucaia deveria intensifica uma campanha educativa com a população sobre o lixo, além de cumprir com os horários das coletas de lixo, pois esses serviços vêm sofrendo há anos segundo os moradores.

Esses problemas têm solução?

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Há no Estado do Ceará excelentes urbanistas, geógrafos, historiadores, engenheiros e demais profissionais envolvidos com os problemas da cidade e dos seus habitantes. O poder público pode reuni-los para debater sobre o espaço urbano junto com os políticos e a população e definir qual a cidade em que queremos viver nos próximos anos.

A acumulação de sujeira é inevitável, faz parte do mundo atual e não para de crescer e se multiplicar, com novos e problemáticos ingredientes. Às toneladas de garrafas, sacolas e embalagens de plástico descartadas todos os dias vieram se somar, mais recentemente, placas, teclados e outros componentes de computadores, impressoras, celulares e demais exemplares de uma nova categoria, o lixo eletrônico, ou e-lixo.

A lei

Desde a promulgação da Lei Federal 12.305/2010, cidades de todos os Estados do país correm contra o tempo para se enquadrarem na Política Nacional de Resíduos Sólidos Urbanos (PRNS).  O prazo inicial era o término do ano 2014, porém, os municípios conseguiram mais um fôlego, foi prorrogada pelo Senado com prazos escalonados que variam de 2018 a 2021.

A PRNS determina ações como a extinção de lixões que devem ser substituídos por aterros sanitários. Esses aterros devem seguir regras rígidas de implantação e manutenção, a fim de evitar a contaminação do solo e afluentes. O chorume que é o líquido liberado pela decomposição do lixo deverá ser tratado, e a liberação do gás metano pela decomposição do lixo, terá que ser queimado.

A nova lei traz outras ações de grande complexidade e trabalho gerencial pelos municípios. Ela tem como prioridade: A redução e reutilização do volume de resíduos gerados por indústrias, residências e comércio. A implantação pelos municípios de 100% de mecanismos de coleta seletiva. A ampliação da separação e reciclagem dos materiais coletados e a oportunidade de proporcionar aos trabalhadores envolvidos a geração de empregos formais e a inclusão social.

A meta inicial era que até final de 2015, o país deveria ter 20% dos seus resíduos sólidos reciclados. Porém, a geração de lixo no Brasil aumentou 29% de 2003 a 2014 contra uma taxa de crescimento populacional de 6%. (Dados da Abrelpe), dificultando ainda mais a aplicabilidade e funcionalidade da PRNS.

Autor/Fotos: Rogério Ribeiro