Doença apresenta mesmo quadro que a dengue, segundo infectologista.
Diagnóstico é realizado pelo Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará.
O número de casos notificados de zika vírus em Roraima subiu para 17. A doença é transmitida pelo Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e chikungunya. O exame para confirmação do diagnóstico é feito no Instituto Evandro Chagas, no Pará, que é referência para os estados do Norte e Nordeste do país.
Nesta semana, a servidora pública Sibelesusi Correia começou a sentir os sintomas. Eles se intensificaram e ela teve que ir para o hospital. A suspeita é que tenha adquirido zika.
“Estou com dores nas minha articulações e com o rosto e as mãos muito inchados. As articulações estão todas comprometidas. Como eu já tive dengue por três vezes, nenhum sintoma se compara ao que estou sentindo agora”, disse.
A empresária Elisângela de Araújo disse que foi diagnosticada com zika. Ela diz que ficou dois dias sem andar por causa das articulações inchadas, que impossibilitam os movimentos das pernas e dos braços. “Começou com as dores fortes de cabeça. Tive irritação nos olhos, cansaço intenso, coceira e juntas inchadas”, comentou.
De acordo com o infectologista Mauro Assato, o zika apresenta o mesmo quadro que a dengue. Porém, o que chama atenção é a conjuntivite. Ele explica ainda que o mais importante é a hidratação.
“Com relação à dengue, a gente tem sinais de alerta como dores abdominais, vômitos e hemorragia. Na chikungunya, o que chama atenção são as dores articulares”, informou.
O governo do estado é responsável por fazer o trabalho de combate ao Aedes aegypti com o fumacê nas ruas da cidade, mas dispõe de apenas sete veículos para todo o estado. Na próxima semana, dois deles devem continuar o combate ao foco do mosquito na capital e cinco devem ser usados em Rorainópolis para a cobertura já iniciada na região Sul desde junho.
Autor : Dar redação com informações da Rede Amazônica em Roraima/Foto: ilustrada
