Segundo especialista, castanha-do-pará, castanha-de-caju e outros concentram grande quantidade de ‘gorduras boas’, vitaminas e minerais
Valorizadas pela concentração de nutrientes e prevenção de doenças, as frutas oleaginosas são indicadas por nutricionistas como opções saudáveis de lanche entre as refeições diárias. Castanha-do-pará, castanha-de-caju, nozes, amêndoa, amendoim, macadâmia e avelã fazem parte do seleto grupo de alimentos que comportam sozinhos, vitaminas e minerais essenciais para o funcionamento do organismo. “As nozes, amêndoas e avelãs se destacam pela Vitamina E, que tem ação antioxidante e é responsável pela formação de glóbulos vermelhos e tecido muscular”, expõe Rosangela Cristina, especialista em castanhas e proprietária da Cacau Nuts.
Além destas, as castanhas, tanto as do Brasil quanto as de caju, são fontes de ômega-3 e selênio, mineral que atua na regulação da glândula tireoide, do coração e do cérebro. “O consumo diário de castanha, seja in natura ou aliada a outros alimentos, garante o bom funcionamento do sistema cardiovascular, além de repor minerais como ferro, zinco, fósforo e sódio”, observa Rosangela.
A gordura “boa”
Além de concentrar minerais e vitaminas, um dos maiores benefícios das oleaginosas é a quantia de gordura encontrada em um único fruto: na castanha-de-caju, por exemplo, concentra a maior quantia de gordura monoinsaturada dentre as sementes citadas – em três unidades, há cerca de duas gramas. “Essa gordura auxilia na redução dos níveis de colesterol ‘ruim’ no sangue – o LDL –, sem reduzir os de HDL, o colesterol ‘bom’”, expõe a especialista.
Como consumir
Seja pura ou combinada com outros alimentos, as castanhas, nozes e amêndoas mantém seus nutrientes e vitaminas, por isso são comumente encontradas entre os ingredientes de bolos, biscoitos e chocolates. Como exemplo, Rosangela cita a Cacau Nuts, indústria que produz barras e bombons de chocolate com castanha-do-pará. “Mesmo junto ao doce, a castanha não perde suas propriedades, por isso é uma ótima opção para um lanche entre refeições”, finaliza a especialista.
