Veículos abandonados e lotes vagos aumentam focos do Aedes aegypti

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Sucatas acumulam água, tornando-se ponto de proliferação do mosquito transmissor da doença.

Antes de discutir sobre diagnósticos e tratamentos, precisamos focar no combate ao agente transmissor, porque é inadmissível pensar que uma doença que pode causar mal formações a crianças esteja voando por aí.

É comum andar pelas ruas de Iguatu e encontrar veículos abandonados exemplo é nas mediações do antigo prédio da delegacia, no local alguns veículos estão abandonados, e muitos sem vidros nas portas abertos ao tempo, agravando a situação da dengue.

Os veículos parados são propícios criadouros para o mosquito da dengue, que provoca mortes e agora transmite também o zika vírus.

Nenhum município do país tem estrutura para combater o avanço da doença sozinha. Isso precisa ser feito por toda a sociedade. Cada um tem que assumir seu papel e lutar contra o Aedes Aegypti juntos,

Focos veiculo demutran

Carros abandonados, lotes vagos com vasilhames e acúmulo de materiais que podem armazenar água parada. Em Iguatu e na região da sede concentram uma série de lugares que acabam servindo como focos para o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.

No pátio da Zoonose, do Demutran, do IBAMA e da Policia Militar, carros e motocicletas abandonados há muitos anos, já bastante sucateados, servem como procriação para o mosquito já que armazenam muita água parada depois da chuva.

Acumula muito lixo e quando chove armazena água parada por dias, casa abandonada também contribui para os focos do mosquito.

A moradora do bairro Fomento, dona Fátima Maria, faz o dever de casa “A gente fica com muito medo e acaba que nós moradores mesmo limpamos o carro e o lote. É um absurdo, a gente cuida em casa, e outras pessoas não fazem a parte delas” disse.

Frota de veículos

No Brasil, cerca de 2,5 milhões de veículos (5% da frota) deixam de ser reciclados por ano. A conta é feita com base no percentual mínimo adotado em países desenvolvidos, como Japão e Estados Unidos, onde a taxa anual de reciclagem varia de 4% a 6% do total de automóveis.

Autor/Fotos: Rogério Ribeiro