Tráfico de drogas, roubo de gado, prostituição infantil e até problemas com a “mosca da carambola” foram pautas da reunião da Câmara Temática de Fronteira do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), realizado no Centro de Administração Regional, da Região 09 Roponuni, em Lethen, na Guiana Inglesa, durante todo o dia desta terça-feira, 23.
Uma das demandas apresentadas pelas autoridades guianenses foi em relação às dificuldades por falta de estrutura como equipamentos de segurança e até mesmo de treinamento dos policiais.
Essa foi a primeira vez que as autoridades do Sistema de Segurança Pública de Roraima se reuniram com as autoridades guianenses para tratar sobre as questões atinentes à segurança pública na fronteira entre os dois países.
O encontro contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Francisco Sá Cavalcante, do secretário de Assuntos Internacionais de Roraima, Eduardo Baima Ostreicher, do subcomandante da Polícia Militar, coronel Waney Vieira, do comandante de Operações do Corpo de Bombeiros, coronel Francisco Fidelis, do delegado Geral de Polícia Civil, Fernando Olegário, do superintendente do Ministério da Agricultura em Roraima, Luiz Cláudio Estrela, do juiz da Comarca de Bonfim, representando o Tribunal de Justiça Aluízio Ferreira e de representantes da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, Agencia Brasileira de Inteligência (ABIN), Agência de Defesa Agropecuária (ADERR), Fundação da Meio Ambiente e Recursos Hídricos (FEMARH).
Do lado guianense, participaram o prefeito da Região 09 Roponuni, Wilson Lorentino, a cônsul Geral Leila King, o chefe de Polícia E. Gibson, representantes do Exército, de ONGS de preservação Ambiental, da Câmara de Comércio e Turismo e do Ministério da Agricultura.
Inicialmente foi apresentada a estrutura do GGI e seu funcionamento. Para o secretário de Segurança Pública, o encontro objetiva fortalecer e articular as relações e as políticas de Segurança Pública da Fronteira, frente ao Plano Brasil Fronteira e da Estratégia Nacional de Segurança na Fronteira (Enafron).
“Quando você discute os problemas e busca soluções, se torna mais fácil resolver. Muitas vezes são problemas que não são difíceis de resolver e com essas discussões estamos identificando esses problemas e muitos deles serão resolvidos”, disse.
Ascom/foto:SESP-RR
