Ao todo a Proposta vai beneficiar 323 municípios dos seis estados nordestinos
Na tarde desta quinta-feira, (29), a Câmara Municipal de Iguatu-CMI, sedia o Seminário da Zona Franca do Semi-Árido do Brasil.
O Seminário foi realizado no plenário da Câmara Municipal, com significativa participação dos vereadores, Rômulo Fernandes , Mario Rodrigues, Cida Albuquerque, Vicente Reinaldo e Noelho Bezerra, da prefeita de Quixelô, Fátima Gomes, do presidente da UBA no estado do Ceará, Almir Guilherme, acadêmicos, do reitor da URCA, Egberto Melo, secretários municipais, e de várias lideranças políticas da região.
No início o presidente da UBAM fez uma longa explanação sobre a proposta da entidade, com a criação da Zona Franca do Semi-Árido, objetivando resolver todos os problemas econômicos e sociais da Região. Ele comentou que o Nordeste possui 43 milhões de habitantes, dentre os quais 50 por cento sobrevive com menos de um salário mínimo, o que vem desencadeando num processo de empobrecimento absoluto, exclusão social e marginalidade.
Para o presidente da Câmara Municipal de Iguatu-CMI, vereador Rubenildo Cadeira. “Vamos lutar no que for do nosso alcance para que a zona franca do semiárido seja efetivada, com isso Iguatu tem todas as prerrogativas para ser inserindo. Eu creio que todo e qualquer resultado depende do empenho de todos nós” explicou o parlamentar, continuou, Saímos com a data para a audiência pública dia 5 de dezembro.
De acordo com a Prefeita de Quixelô, Fátima Gomes “É um projeto audacioso que pode mudar radicalmente a economia do Nordeste”.
A proposta
A proposta original de criação de uma zona franca no Nordeste brasileiro é do deputado Wilson Filho (PMDB-PB). A área inicialmente compreenderia um raio de 100 quilômetros a partir do município de Cajazeiras, na Paraíba, e compreenderia ainda os estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. O relatório de Gonzaga amplia a zona franca para um raio de 250 quilômetros a partir da mesma cidade.
Autor/Fotos: Rogério Ribeiro
