Prefeito Naumi Amorim participa nesta quarta-feira do lançamento do “PROJETO HUMANALUZ”

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Mais respeito, dignidade e autonomia para as grávidas de Caucaia. É o que a Secretaria Municipal de Saúde quer garantir com o projeto Humana Luz. Ele tem sido debatido pelos secretários Moacir Soares (Saúde), Erika Amorim (Governo e Articulação Política) e Daniele Alexandre (Desenvolvimento Social) com membros dos colegiados da Atenção Primária e Secundária do município.

De acordo com o prefeito de Caucaia Naumi Amorim (PMB), toda mulher tem direito a realizar exames de acompanhamento pré-natal, dar à luz com segurança, à licença-maternidade e a amamentar o seu filho. “Cuidar bem dos idosos e das crianças e das gestantes é nossas prioridades” disse Naumi.

Idealizado pelo consultor técnico e médico Manoel Fonseca, o “Humana Luz” terá em sua primeira etapa uma qualificação para capacitar todas as equipes responsáveis pelo pré-natal do município. A ideia é começar preparando a base, os profissionais da Estratégia de Saúde da Família, e, em seguida, ampliar esse direcionamento aos funcionários da Maternidade Santa Terezinha, que deverá passar por adaptações em sua estrutura física para melhor oferecer o parto humanizado.

“O projeto Humana Luz caracteriza-se como um processo de conscientização e mobilização social que reconhece o direito da mulher grávida a um pré-natal qualificado, a um parto humanizado e ao acolhimento amoroso e seguro do seu bebê na Maternidade de Caucaia”, explica Fonsêca.

Alguns pontos do projeto

Consiste em: 1 – Capacitar 100% das enfermeiras da Atenção Básica sobre o Curso para Gestantes de Preparação para o Parto Humanizado

2 – Capacitar 100% dos Médicos da Atenção Básica sobre o Curso para Gestantes de Preparação para o Parto Humanizado.

3 – Servir de apoio às Enfermeiras do PSF para capacitação de 100% dos ACS sobre o Parto Humanizado ou dar um módulo no Curso de Formação de Técnicos de ACS sobre preparação das gestantes para o Parto Humanizado. Quem definirá a melhor estratégia será a equipe de Educação Permanente, junto com a Atenção Básica.

4 – Capacitar especificamente 01 ou 02 ACS por Equipe de PSF, junto com a Educação Permanente, para serem “Madrinhas do Parto” e acompanharem as gestantes de sua equipe durante o trabalho de parto, se a Coordenação da Atenção Básica achar que é uma boa alternativa. O critério de seleção será, preferencialmente, ACS que tenham tido algum parto normal. Ou então selecionar mulheres da comunidade que tiveram parto normal para serem “Madrinhas do Parto” e que morem no território de cada PSF.

5 – Promover Roda de Conversa com pessoal Técnico da Secretaria de Ação Social e da Secretaria de Educação sobre a Lei do Parto Humanizado.

6 – Promover Roda de Conversa com corpo Técnico do Hospital Santa Terezinha sobre o significado a Lei do Parto Humanizado e construção coletiva das Normas Técnicas de Conduta na Maternidade para o Parto Humanizado.

7 – O Setor de Epidemiologia deve produzir, todo mês, para análise o Secretário de Saúde e do Staff, relatório padrão sobre Nº de Partos/mês, tipo de parto, Nº de casos de sífilis congênita e de HIV descobertos e tratados na hora do parto/por PSF, APGAR por tipo de parto, % de realização de partograma, % de uso de oxitocina durante o parto, % de episiotomia em partos normais, % partos assistidos por enfermeiras, % de bebes que mamaram na primeira hora.

Dia-2/08

Evento: Saúde em debate ampliado, lançamento do Projeto “HumanaLuz” e assinatura da Lei do Parto Humanizado.

Local: Irmãs Cordimarianas

Autor: Da redação com Ascom/Fotos: Divulgação