PESQUISA REVELA 38% DE SATISFAÇÃO COM NOVO MODELO DE ATENDIMENTO POR CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

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O Pronto Atendimento Airton Rocha (PAAR) é objeto de estudo de acadêmicos da Faculdade Estácio Atual. A intenção da pesquisa foi analisar o processo de mudança no acolhimento da unidade. O resultado obtido entre os usuários que aguardavam atendimentos aponta que 38% estavam satisfeitos com o novo sistema.

Para melhorar o fluxo de atendimentos e priorizar os casos graves, o Pronto Atendimento adotou o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR), protocolo estabelecido pelo Ministério da saúde (MS), que classifica em cores a ordem de atendimento dos pacientes.
O modelo foi implantado em 2011.

O grupo, formado por cinco acadêmicos do curso em Gestão Pública, entrevistou no período de abril 50 pessoas, aproximadamente 5% dos números de atendimentos diários da unidade. Segundo a direção da unidade, em média são realizados mil atendimentos/dia.

A pesquisa revela que 18% dos entrevistados desconheciam o novo modelo de atendimento que foi implantado há dois anos. “Com isso, identificamos o desconhecimento da população no momento de procura o local adequado para sanar seu problema, resultando na sobrecarga na unidade”, disse Gardênia Rodrigues, uma das integrantes da pesquisa.

O trabalho citou as melhorias implantadas para aprimorar e facilitar a vida do usuário dentro do PAAR, como a Sala do Acolhimento com Classificação de Risco, instalada na recepção da unidade, onde um enfermeiro e um técnico de enfermagem fazem o primeiro atendimento antes do médico. A unidade oferece aos familiares de pacientes internados uma sala de atendimento multiprofissional, destinada a informar o quadro clínico e o boletim.

Foi instalado também no PAAR, o atendimento informatizado e a chamada eletrônica, por meio do ACR. O mecanismo torna mais rápido o atendimento, pois o paciente não fica com fichas impressas, porque os dados seguem direto para os computadores dos médicos. “Será instalado ainda no próximo mês, o autoatendimento biométrico, trata-se de um totem que faz a leitura das digitais do paciente cadastrado na unidade e já encaminha para a sala de acolhimento”, afirmou Gardênia.

APRESENTAÇÃO

A apresentação da pesquisa ocorre nesta terça-feira (28), a partir das 19h30, no auditório da Faculdade Estácio Atual. Os autores da pesquisa são os acadêmicos do curso de Gestão Pública: Carlos Alberto de Souza filho, Eliana Neves, Elciane Barros, Gardênia Rodrigues e José Nilton Lima.

Ascom:SETRABES/foto ilustrada