Desamparados de tudo e de todos, Garis de Iguatu clamam.
Vivemos numa cidade onde tudo pode, onde as leis não são respeitadas e o senso de impunidade é predominante, as autoridades, precisam ser estimuladas para poderem agir, onde o próprio poder público não respeita o bem público e, principalmente, não respeita os direitos e deveres de seus municípes.
Essa realidade é notável a qualquer cidadão ou autoridade local. Só não ver quem não quer. Exemplo disso, são os garis que limpam o lixo de Iguatu. Abandonados por tudo e por todos, eles não têm a quem clamar. O descaso e a falta de respeito que sofrem esses humildes trabalhadores, que diariamente no exercício de suas funções são tratados de qualquer forma e coibidos de seus direitos, sem as menores condições de trabalho e de segurança varrem as ruas e recolhem os lixos, colocando em risco sua saúde, sua vida, pois falta material e equipamentos apropriados de trabalho e de segurança, a exemplo de luvas, protetor solar, máscaras, botas, vassouras, uniforme, dentre outros.
Nesse Contexto, é necessário o respeito, a valorização do servidor público municipal, mesmo sendo ele contratado ou até mesmo terceirizado, além do mais, a prefeitura é co-responsável por todos eles. Portanto, ela mais do que ninguém deve buscar investir na melhoria das condições de vida e de trabalho de seus servidores, bem como, na sua capacitação para o exercício da função pública objetivando um melhor atendimento ao cidadão iguatuense.
Falta incentivo para as cooperativas
A verdade é que, falta levar a sério a questão do lixo em Iguatu. É preciso fazer um planejamento que envolva não só a valorização das pessoas que trabalham com o lixo, mas também, incentivar associações e cooperativas de reciclagem, trabalhar na capitação de investimentos para o setor. Aliás o lixo, quando bem gerido, vira dinheiro, o bastante para remunerar muito bem e adequar esses profissionais do lixo conforme a Lei.
Auto: Da redação /Fotos: Rogério Ribeiro.