O ano de 2020 ainda não acabou! A crise sanitária está longe do fim

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A pandemia causada pela covid-19 continua registrando números alarmantes. São mais de mil óbitos por dia.

O país já contabiliza aproximadamente 220 mil vítimas. A imunização é uma esperança frente a tantas perdas, mais não alcançará tão cedo, se quer os integrantes dos grupos de riscos. Não adianta se iludir que temos vacina e vamos já, já, ficar livre do coronavírus.

Vale ressaltar que surge uma nova cepa viral e poderá ser potencialmente mais infeccioso e se manifestar na forma mais aguda da doença nos acometidos. Afinal, pode se dizer que uma vida livre do vírus ainda estará provavelmente longe.

O ano de 2021, notadamente neste primeiro semestre, será de tempos duros. Não vejo cenário de retração da doença. Os dados epidemiológicos sinalizam piora na pandemia, muitos contágios, muitas perdas e demandas crescentes por leitos hospitalares. Não podemos descuidar com o autocuidado.

As medidas protetivas ajudam atenuar a disseminação dessa grave doença. É justo dizer que o ano de 2020 ainda não acabou. A pandemia permanece no pico com elevada onda de transmissão o país está em surto que avança como uma segunda onda, e o fim do AUXÍLIO EMERGENCIAL, significa uma catástrofe. E como diz a provérbio popular, “Além da queda o coice”. Já não bastam as mortes pela covid-19. Esta ajuda financeira é a certeza da sobrevivência de milhares de brasileiros necessitados.

O Governo Federal juntamente com o Congresso Nacional precisam encontrar uma saída para que o orçamento de guerra seja garantido sua extensão por mais um semestre. Estes recursos referem-se a uma Emenda Constitucional do ano de 2020 para livrar os gastos de combate à pandemia das amarras fiscais que poderiam atrasar a resposta do governo à calamidade. Este Projeto de Lei expirou em 31 de dezembro de 2020.

Diante do cenário atual é justo e oportuno garantir novamente esse orçamento especial para a população carente. A renovação por mais um semestre é imprescindível para dar suporte aos danos causados pela pandemia. Não sabemos quando a vida voltará ao normal e a economia retomar seu curso e, sobretudo, o contágio por este vírus estiver contido.

Autor: Moacir de Sousa Soares Séc. da Regional V de Fortaleza/Foto: Ilustrada