Em virtude do comunicado da manhã desta quarta-feira (08/05).
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de Roraima/MTST/RR, vem a público informar que:
Até o momento, não houve citação formal por parte do Judiciário, acerca de mandado de reintegração de posse do Acampamento Augusto Mariano.
Independentemente dessa citação, as 50 famílias foram surpreendida pela presença da policia militar. De acordo com os moradores alguns policiais do BOPE, adentraram no Acampamento, quando perguntados qual a razão deles no local, os policias apenas disseram que estaria fazendo um levantamento da área, os mesmos não informaram quem solicitou a presença da Policia Militar.
O MTST/RR quer saber quem deu a ordem para a Policia Militar fazer levantamento da área?
É importante ressaltar que não tem nenhum mandado de intimação de reintegração de posse da área citada.
Em razão da presença da PM, o advogado do MTST/RR, Dr. Marcio Patrick, esteve no Fórum, na manha desta quarta-feira (08/05), verificando o processo “O Juiz titular da 5ª vara cível, Dr. Mozarildo Cavalcanti, esta atendendo outra vara cível, ate o dia 11/06, quem o está substituindo é o juiz de direito Dr. Jarbas Lacerda” explicou o Advogado, que conversou com o juiz, onde o magistrado informou que vai pedir vista para as partes e analisar a petição da defesa.
A petição da defesa
Na petição a defesa pede um prazo de 120 (cento e vinte) dias para que aconteça a remoção das 50 famílias.
O governo do Estado de Roraima se sensibilizou com as famílias e está viabilizando uma área no bairro Equatorial. Este prazo se faz necessário em virtude da construção das casas.
O MTST/RR, informa ainda que em nenhum momento esta incentivando invasão ou grilagem de terra, e que a área do Acampamento Augusto Mariano, foi cedida provisoriamente pela Secretaria de Patrimônio da União-SPU e pelo ex prefeito Iradilson Sampaio.
As associações e o MTST assinaram o termo de compromisso com o governo Estadual e Municipal de não ocupar nenhuma área.
Se for favorável o mandado de reintegração de posse, o MTST vai agir sempre de forma pacífica e sem conflito.
MTST/RR