Nesta sexta-feira (06/07), a reportagem do site www.rrinterativo.com.br, entrevistou o Bispo de Iguatu, Dom Edson Castro, que abordou diversos temas de interesse da comunidade Católica local e a participação da igreja na sociedade. A entrevista aconteceu na cúria diocesana da diocese de Iguatu, Dom Edson esta a frente da diocese há 40 dias.
Campanha da Fraternidade
Esse ano a campanha aborda o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45). O objetivo é buscar recordar a vocação e a missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.
O motivo que levou a igreja a abordar esse tema. A intenção é resgatar os valores da sociedade através de gestos e atos de companheirismo e amor ao próximo.
Entrevista descontraída e aberta.
Redação: Como o Senhor se autodenomina?
Dom Edson: Eu prefiro me considerar professor, eu sempre quis ser professor e padre é claro que a imagem que eu tinha de padre era também de professor. Fui aluno salesiano e o padre era aquele que ensinava e não ensinava só catecismo, mas todas as matérias da época, no ensino primário como se dizia então. Nós aprendemos a aprender, então eu me sinto também um aprendiz. A vida me ensinou que ninguém pode ensinar se não aprender. Eu entrei aqui na diocese de Iguatu com essa disposição, de aprender, aprender com o povo, porque o povo é que sabe das dificuldades por que o povo vive a sua cultura, a sua historia, a sua religiosidade, e porque tem que aprender, por que embora eu seja bispo que é mestre da fé, eu tenho que aprender com os meus diocesanos, nos aspectos que eu acabei de formular. Eu não sou cearense então eu tenho que aprender a ser cearense, eu não sou iguatuense, eu tenho que aprender a ser iguatuense. Por isso que é muito difícil, mas também é muito prazeroso. E veja com um pequeno exemplo como é difícil, O sotaque, nem sempre eu entendo o que as pessoas dizem e nem sempre as pessoas me entendem, as crianças é que são as melhores professoras da linguagem. Eu fui numa paroquia e perguntei a criança: “Vai ter avisos, vai ter avisos, vai ter avisos”, perguntei três vezes por que ela não entendia, ai eu disse A-VI-SO, ai ela “ah aviso”, demonstrando que entendeu. O cearense, ele não chia, ele não pronuncia muitas vezes no “S” no plural, então é uma realidade nova e diferente que agente tem que aprender. É uma pequena exemplificação, mas ela é sugestiva para dizer como eu me sinto, para falar de identidade. Eu sou brasileiro, sou carioca, então tudo isso faz parte da minha identidade e também a minha vida, meus estudos, e também a minha parte religiosa, e tudo faz parte dessa minha identidade.
Redação: O Senhor sempre quis ser padre, religioso?
Dom Edson: É eu sempre quis desde que eu me entendo por gente, desde pequenininho, eu não gostava de esportes eu só gostava de estudar, passear, mas de futebol mesmo eu não gostava. Um fato curioso que eu não gosto de dizer, mas as pessoas gostam de saber, quando eu era criança e brincava em casa, pegava então o giz e fazia das portas quadro negro e meu pai ficava muito descontente e me chamava de camelo. “Oh camelo! Não suja as portas” e também o que me facilitou muito à oratória, a fala, eu ia à missa, guardava o sermão do padre para repetir para os meus paroquianos fictícios e até hoje eu me lembro dos sermões daquela época. Claro, não sermão na integra mas algumas frases, por que depois eu tinha que repetir, então volta mesmo desde pequeno essa ideia de ser professor, de aprender de ensinar, eu sempre tive isso desde pequenininho. E um trecho que ficou na memoria marcado, um padre que é salesiano, ele começou o mês de maio, onde tem a festa de São Jose Operário, ele disse “Começamos muito bem o mês de Maio, que é o mês de Maria, com são José.” Uma frase! Mas eu não sei como ele desenvolveu isso por que eu me esqueci, mas eu me lembro desse motivo até bastante relevante.
Redação: Dom Edson, com relação às pastorais, como esta a atuação das pastorais na diocese?
Dom Edson: Eu encontrei uma diocese bastante rica, pastoralmente falando, nós temos, por exemplo, mais de 1000 Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s), isso é fantástico, temos grupos que estão por ai espalhados, nós temos as paróquias muito vivas. É um Clero pequeno, mas um Clero bastante unido.
Redação: Dois assuntos polêmicos presentes na mídia e principalmente nas redes sociais, com relação à Intolerância Religiosa, e a Redução da Maioridade Penal, qual a sua visão diante disso?
Dom Edson: São de fato dois temas bastante polêmicos, se bem que o primeiro não é tanto brasileiro, embora esteja acontecendo aqui e acolá, algumas dificuldades de certos grupos que são fundamentalistas, são considerados evangélicos, mas eu sei nem todas as igrejas evangélicas procedem dessa maneira, embora seja uma coisa elitista, tem que dizer a verdade. Porém tomam uma educação e respeito para com as diferenças, por que para se ter a liberdade para atuar no país, eles tem que respeitar. Através dessa liberdade, tanto os católicos quanto os espiritas, incluindo aquelas religiões afro-brasileiras, ninguém tem o direito de demonizar a religião do outro em nome da própria fé! E é absurdo, né, retornar, por exemplo, a guerras religiosas que já aconteceram tanto num ambiente católico e quanto no ambiente protestante. Isso é uma estupidez! Então isso ocorre no mundo muçulmano, mas nós não estamos num mundo muçulmano então não interessa a comentar a respeito disso. Hoje é preciso que haja dialogo, é necessário que haja dialogo e é preciso progredir no dialogo. E o dialogo inter-religioso é fundamental, incluindo o ecumenismo de modo especial. Então isso vem do exemplo dos papas motivados pelo Concílio Vaticano II, que se vem da própria ideia e pratica do ecumenismo entre as igrejas e há muito a colaboração entre nós e é isso que precisa ser sublinhado. Grupos fundamentalistas não colaboram para melhorar a sociedade, já tem muito conflito, religioso em cima disso e dos outros conflitos trazem um incêndio de proporções que agente não sabe qual será o desfecho, e todo incêndio é muito perigoso né, ainda mais um incêndio dessa natureza que envolve a paixão a emoção, então é preciso que se haja o diálogo, o diálogo sempre traz a inteligência, a razão, a inteligência da fé, então vamos colaborar muito nesse sentido do diálogo. O papa lembrou que há entre nós o diálogo do sangue, do Martírio, porque quando esses grupos muçulmanos, por exemplo, que são também fundamentalistas, nem todos, mas estou me referindo aquelas que são fundamentalistas e que perseguem os cristãos, não perguntam, você é batista, você é presbiteriano, você é católico, você é ortodoxo, nada disso. É cristão! Então eles matam. Então veja que já há um ecumenismo no sangue, e nós somos todos mártires de nosso Senhor Jesus Cristo, que ele é o Senhor.
E com relação a redução da maioridade penal é também uma questão de PCC que a igreja é contra a redução do estado penal, então eu também sou contra devido ao fato que é preciso dar aos jovens outras perspectivas, mas eu também não me fecho pelo menos ao debate, que é a respeito de crimes chamados hediondos. E também o debate precisaria ser posto no comprimento das normas que não são respeitadas, por exemplo, pra onde vão esses jovens infratores, esses adolescentes, pra onde que eles vão? Não vão para lugares, desculpe a forma de expressão, onde possam ser socializados. Medidas socioeducativas não são medidas socioeducativas na maioria das vezes, então nós não podemos avaliar se essa legislação de fato deu certo, não podemos avaliar porque não foi feito o que devia ser feito, o dever de casa. É preciso debater todas essas questões, sobre tudo com aqueles que são legisladores, aqueles que têm a responsabilidade dessa área. E sobre tudo uma grande pergunta que não pode calar. Para onde nós queremos levar o país? Pra onde vai o Brasil? Então é preciso cuidar da juventude e cuidar das crianças, das famílias, e deixar os discursos e começar com as praticas, práticas sociais corretas e adequadas. E isso muda a lei, leis novas leis novas, aquele ditado “pra Inglês vê”, agente pode ter uma excelente legislação, mas ela não funciona, e não ela não é aplicada, e ai se tem uma nova lei pra corrigir a lei. A lei não corrige coisa nenhuma, no que corrige é pratica, sobre tudo educativa. É preciso ter uma visão educativa. Esse slogan “A Pátria Educadora” é muito bonito, mas já começa com a president“A”; por que se eu uso um termo inadequado eu não estou educando, e se esse terno esconde ou revela autoritarismo não educa. E se as atitudes políticas não são adequadas segundo a lei, já começa com as propagandas, um partido critica outro partido, com informações tendenciosas, mentirosas inclusive, não educa. Quer dizer, o povo precisa de educadores em todos os sentidos não é só aquele que tem como profissão, ser professor ou professora.
Redação: Com relação aos jovens que vivem no mundo das drogas, qual a sua avaliação, da igreja, frente as enumeras tentativas de tratar o problema da drogadição no nosso pais, na sua visão o que falta, o que é preciso fazer pra resolver o problema já que essa situação é tão desgastante principalmente pra famílias que vivenciam na pele?
Dom Edson: Um problema mundial, amplo que envolve sobre tudo a parte financeira, é tanto dinheiro, é tanto interesse, que existem por traz desse submundo. Há países que tem uma renda per capita menor do que a renda do tráfico e não são apenas os países, posso até, embora não tenha dados, supor que até alguns estados do Brasil. Nós estamos diante de um leviantã*, um dragão extremamente perigoso, precisa ser tratador com uma certa cautela, portanto supõe estudo, supõe estratégia, e até é um termo que pode desagradar alguns, a segurança nacional, quer dizer, ou o Brasil realmente assuma, em todos os níveis da sociedade, a questão da droga como prioritária, ou nós vamos sucumbir. Em varias áreas, parece questão de sucumbir, o craque está matando muitos jovens, muitos jovens, e não adiante dizer “há mais é possível superar”. É possível teoricamente, a pratica nos estamos vendo, embora não se deva dizer, verdadeiros zumbis nas nossas cidades, zumbis, são pessoas que perdem todo o sentido do seu próprio ser, o desejo de ser e o desejo de existir, tornando totalmente dependente. E quanto a criminalização, ao estima piora a situação, não de deveria ter essa atitude, não deveria existir, porém este não é um assunto da minha área, da minha especialidade por isso que eu falei talvez, não é da minha especialidade dizer o que deve e o que não deve ser feito. Nós teríamos que juntar, como se faz na universidade, são precisos vários estudos, de vários setores e políticas publicas, incluído a religião, que não deve ficar de fora nunca dessa discussão. Por que a religião ela é importante. Um jovem que tem religião tem muito mais condição de superar os empates da vida, como costumamos dizer, “Em Nome de Jesus”, ou “Em nome de Ala”, ele vai… ele precisa de uma crença, porque quem não acredita em nada, em quem ele vai acreditar? Vaio acreditar num policial? Vai acreditar num psicólogo? Num Psiquiatra, que às vezes nem acredita? É muito complexo o problema humano, o homem precisa de crenças, precisa de religião. Esse é um tema discutível, eu não gosto de fechar o dogmaticamente às discussões, sobretudo porque elas são abertas, ninguém. Ninguém tem solução para todos os problemas da vida.
*O Leviatã é uma criatura mitológica, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Média. Há referências, contudo, ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro de Lago Ness.
Redação: As causas sociais estão muito presentes nas suas atuações nesses 40 dias, e teve três situações que o Senhor esteve envolvido mais diretamente, que foram: a Preservação do Rio Jaguaribe; a Luta dos Servidores Municipais em Greve; e das 80 Famílias Acampadas no Bairro João Paulo II, qual a sua avaliação, dessas reuniões, visitas, e demandas chegadas ate o Senhor, qual o seu diagnóstico dessa situação?
Dom Edson: São demandas sociais muito importantes, foi o povo quem me levou, algumas pessoas que estão mais afinadas com esses problemas, “o Sr. precisa vir!”, “Vamos levar o Sr. até o rio!” E eu fui, vi o lixo, sempre dizendo não é só aqui, no Rio de Janeiro temos a Baia de Guanabara, temos todos os rios poluídos, mas nós temos que assumir, não é uma visão muito localizada o problema não é só nosso. É um problema mundial, tanto que o papa acaba de escrever uma encíclica ecológica, importante é essa minha ida, essa saída, mais principalmente acompanhada dessas pessoas que tem mais um interesse, que acompanha quase como se fosse uma organização ambiental, inclusive são chamados de ambientalistas, pessoas que estão dispostas a se dedicar nesse trabalho; depois tiveram aqui nessa mesa, os grevistas estão a um bom tempo e eles disseram coisas que me deixaram bastante impressionado, o por que estão em greve, a insalubridade o plano de cargos e salários e isso é algo que a comunidade iguatuense como um todo precisa considerar desde aqueles que estão nos representando, que são as autoridades até as pessoas que são receptoras do serviço público. Porque o serviço publico é de todos, a não ser aquelas pessoas muito ricas não precisam de serviço publico e vão buscar um serviço particular porque podem pagar. Mas todos nós precisamos do serviço público. Então eu fui praticamente conduzido nesse processo, você sair de onde você está, Bispo de Iguatu, para ver as realidades que estão realmente acontecendo no dia a dia. E enfim vieram me buscar para ver o que aquele ocupantes daquela área, e o que me chamou a atenção foi um grupo de senhoras que vieram aqui dizer, “Nós não somos ciganos como estão dizendo, e não somos bandidos ou malandros. Somos trabalhadores que não temos como pagar o aluguel. O dinheiro que nós recebemos tivemos que fazer uma opção, ou paga o aluguel ou compra comida para dar aos meus filhos” então, é uma situação dramática. É como se um pais tivesse num pós-guerra, e o que você faz? Faz as ações emergenciais. E com tudo é do meu interesse intervir diante dessas realidades como uma mediação, como foi usada tal palavra pelos grevistas, com o prefeito municipal afim de tentar fazer algo, eu sou muito verdadeiro eu ainda não falei com nenhuma autoridade. Falei inclusive às pessoas que clamavam, eu não tenho nada pra dar, eu não posso dar dinheiro, eu tenho meu prestigio. Um bispo ainda tem prestigio então fazer essa mediação, seria uma alternativa, que eu estou disposto a fazer. Em certo sentido eu acredito que os governantes querem o bem publico e fazem o que podem, não podem fazer o que não podem. agora eu não posso é dizer nada além disso até porque eu não sei. Mas que tem que haver boa vontade de acertar, boa vontade de responder as dificuldades da população e o caminho é o dialogo. Alias política é isso, política é conversação. E além do mais, esses movimentos de Iguatu, são movimentos pacifistas, com dialogo. Não é, por exemplo, a realidade de outros estados que existem violência e ações de grandes proporções, e isso já é um avanço.
Redação: Outra situação que está estampado nas redes sociais e nas mídias de todo o país e agente não pode fugir disso, é a situação política atual, a crise política e econômica, com vários escândalos de corrupção envolvendo poderosos. Qual a sua visão diante desse cenário político atual.
Dom Edson: Eu vejo isso com grande preocupação, como todo brasileiro com muita compaixão também com o povo, agente ver tanto dinheiro, são milhões, e bilhões, são milhões e bilhões repito, que entra e sai do bolso dessas grandes personalidades que estão no noticiário e quanto bem se poderia fazer, então eu vejo tudo isso como uma tragédia por que agente pensa que o país é pobre, mas o país não é pobre né, o Brasil é um país rico. Tem uma faixa que é de primeiro mundo como se dizia antigamente e tem outra faixa que é do submundo, não é nem do terceiro mundo, como se dizia antigamente, nós vivemos há muito e muitos anos dentro de uma cultura de desigualdade gritante e impressionante, inclusive do ponto de vista das punições. Quer dizer o indivíduo rouba um biscoito ele sofre um vexame enorme e as sanções também, e ai um indivíduo que rouba milhões ele é protegido e ainda vira uma celebridade do crime, então são coisa muito estranhas que deseducam, que desanimam. Então é isso que é a realidade que todos nós estamos vivendo. Agora é preciso manter a esperança por que existe muita gente boa no país e que nós temos muitos bons políticos, é preciso dizer isso, muita gente reta, não se pode generalizar, portanto há também pessoas honestas que querem um país melhor. É preciso hoje perceber que já existem políticos afirmando ideias de reconciliação, união, já estão baixando o tom, com menos arrogância, já houve político e políticas que falam sobre humildade, uma coisa é falar, outra coisa realmente é viver. Agora é preciso ir realmente ao encontro das necessidades de um povo, é preciso olha o povo, o povo que sofre. E é isso que eu estou fazendo. Não de forma que seja a melhor, mas a forma que para mim é possível. Tanto que eu vou lá e vejo e aquilo me faz melhor, aquilo me educa, não posso olha só a imagem, não ainda eu só olhar só a bíblia, o santíssimo sacramento e não olhar o povo que esta sofrendo, e sentir o que o povo está vivendo. E sentir e ver que eu também estou ali. Mas isso ainda é improprio, improprio por que ainda não é o ideal. Mas eu sei que aonde eu vou muita gente vai como seu olhar. Estou brigando de certa forma com essa pedagogia muito simples as pessoas todas da diocese devem olhar para onde o bispo esta indo, pois onde o bispo esta indo é para onde nós deveremos ir. Priorizar a comunidades carentes priorizar as comunidades mais distantes. O papa ele reuniu-se com os prefeitos das grandes cidades do mundo e disse para os prefeitos “uma boa política é você começar não pelo centro das cidades, mas pelas periferias das cidades” então é um convite que eu faço, eu estou indo as periferias e a boa política, que eu acredito que aqui deve haver uma boa política deve ir primeiro as pessoas que mais necessitam, por que não essas pessoas que dão voto e é uma grande injustiça receber o voto do pobre e não fazer nada pelo pobre. A realidade da política parece negar esse tipo de Esperança, por que a política é um termo equivoco, por que ela tem muitos sentidos, e que o sentido que eu estou colocando é o sentido do bem publico mais raro e quase inexistente, são pessoas que tem uma vocação política, independentemente de ter a política como profissão e elas cuidam do bem comum do bem publico e essas pessoas nós conhecemos, não precisa denominar e é isso que dá esperança. E essas pessoas elas geralmente aparecem nos momentos de crise, inclusive nos momentos de grandes conflitos, aparecendo na segunda guerra mundial, por exemplo, a Europa totalmente destruída, após 70 anos da bomba atômica e como houve aqui e acolá líderes que souberam responder aquelas situações, mas não só grandes lideres a maioria dos lideres eles não são grandes, eles são muitas vezes desconhecidos e que fazem um bem enorme anonimamente.
Redação: Mma mensagem para todos os internautas do RRInterativo e toda comunidade católica de Iguatu, do Ceará, do Brasil e do Mundo.
Dom Edson: Mensagem de paz de alegria de serenidade que nós saibamos construir a civilização do amor com fé e esperança.
Nossos agradecimentos ao reverendíssimo Bispo da Diocese de Iguatu, Dom Edson Castro por ter nos concedido essa entrevista descontraída e aberta.
Autor: Rogério Ribeiro/ colaborou Renata Célia/ Foto: Renata Célia