Mais duas ocupações de terreno em Iguatu

13 de setembro de 2015

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“Os ocupantes dizem ainda que não têm residência própria e nem condições de pagar aluguel”
Na tarde desta sexta-feira (11/09), mais dois focos de ocupações de terreno em Iguatu, sendo uma nas proximidades do canal de esgoto da Vila Neuma, no local cerca de 30 famílias ocuparam a área e no bairro Chapadinha 37 famílias ocuparam uma área nas proximidades do posto de saúde e da quadra poliesportiva daquela localidade, as famílias identificaram a ocupação com o nome ocupação Paz e Amor do bairro Chapadinha.

A cada dia chegam mais pessoas que moram de aluguel e não têm mais como pagar ou que foram despejadas. São histórias diferentes, mas que tem em comum a necessidade de moradia, de ter um lugar para colocar os filhos.
Ergueram barracas feitas com madeira e cobertas por plásticos, onde estão vivendo à própria sorte.
Ocupação da rua do Canal da Vila Neuma

Debaixo do sol escaldante, Maria Marizete de Araújo 43 anos, mãe de dois filhos, erguer seu barraco de plástico “Aqui estamos tendo a oportunidade de lutar pela nossa casa própria” disse dona Maria que desabafou “O povo tem muita discriminação com a gente da Vila Neuma, acha que todo mundo que mora aqui é bandido, aqui tem gente de bem tem cidadão de bem, exemplo são as empregadas domesticas que são as melhores de Iguatu e quantos pais de famílias de carteira assinada”.
Dona Maria do Socorro, 44 anos, mãe de três filhos, Ela sonha com o dia em que vai morar em uma casa melhor e em um lugar com mais facilidade.
Ocupação Paz e Amor do bairro Chapadinha.

Luciano Jardim, 39 anos, pai de cinco filhos, fez o cadastro de 37 famílias “A maioria dessas famílias fizeram inscrições para receber casas no bairro Nova Chapadinha e não recebeu, esta ocupação é a esperança dessas e das demais famílias que se encontram nesta área”.
A desempregada Ana Elisa Batista de Lima, 27 anos, mãe de dois filhos, “Essa foi a única alternativa encontrada”
Maria de Souza, 43 anos, ame de três filhos desde 1985 fez inscrição e ate hoje nada de moradia. ‘Estamos realmente precisando’