Internet pode ser aliada ou inimiga

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Internet pode ser aliada ou inimigaPostar fotos e vídeos, escrever mensagens e publicar informações na internet, por meio de sites e redes sociais. Essas têm sido algumas alternativas adotadas por muitas famílias que buscam encontrar parentes desaparecidos. Entretanto, alguns cuidados são necessários para que as divulgações não ocasionem transtornos e problemas pessoais. 
Compartilhar informações sobre o filho Sérgio Leonardo tem sido uma atividade diária para Zulmira. “Divulgo fotos dos meus outros filhos e do meu marido, de quando ele era mais novo, pois por meio da aparência e das características da família fica mais fácil às pessoas localizarem o meu filho”, relata.

Atualmente, ela é cadastrada em vários sites que visam encontrar pessoas desaparecidas.

Para Glayds, a internet também tem sido uma aliada para a família. “A minha outra filha e o meu irmão compartilham fotos da Carla e sempre estão conversando com pessoas que se dispõem em ajudar na busca.”
O analista em Sistema de Informação Vinícius de Miranda Rios alerta sobre os riscos da exposição demasiada na internet. “Realmente, a internet é algo sem fronteira que pode contribuir muito com as buscas. Mas quando uma foto ou informação está sendo compartilhada demais, os crackers (pessoas que causam dano ao usuário) podem aproveitar da situação para criar arquivos maliciosos, que causam sérios prejuízos, como infectam a máquina e roubam dados pessoais”, explica.
Rios detalha que as pessoas devem ficar atentas em não abrir links e imagens que fazem redirecionamentos desconhecidos.

Ele orienta ainda que a foto do desaparecido a ser publicada deve ser neutra e que as informações também sejam as mais básicas possíveis, como nome, idade e características pessoais. “Da mesma forma, a imagem de quem está publicando deve ser sempre mantida preservada e somente a do desaparecido deve der postada publicamente”, enfatiza.

Da redação com JT/TO/Foto: ilustrada