O Instituto Cigano do Brasil-ICB, vem a público expressar sua indignação e repúdio- Elogio Individual trecho que diz “Pela diligência exitosa que culminou na apreensão de três armas de fogo e mortes de três Ciganos”.
O ICB, não só manifestar sentimento de dor, mas também solicitar que haja o mínimo de respeito pelas mortes dos Ciganos, quando o policial diz que vai respeitar a vida, é a vida de todo mundo. E a polícia não pode infringir a lei.
Uma polícia jamais comemoraria uma operação que termina em mortes, se os três Ciganos já estavam mortos, isso tem que ser investigado, porque foram descumpridas normais legais.
O ICB solicitou da PGJ/BA apuração rigorosa sobre as mortes dos Ciganos, esses supostos confrontos têm que ser esclarecidos, porque a gente só tem uma versão. Tem que ter exame pericial, provas técnicas.
Diante dos fatos o ICB acha inoportuno e desnecessário essa homenagem em um momento tenso e inseguro. Não compactua com nenhum tipo de violência e repudiamos todo ato de violência, de qualquer ordem ou origem. Sempre vamos defender o amplo diálogo, não iremos aceita que os Ciganos inocentes sejam vítimas de ação truculência absurda e desnecessária. Os “criminosos” devem responder na justiça pelos seus atos.
É notório que, até mesmo nos dias atuais, tais direitos não têm sido, ainda, efetivamente respeitados no cenário global. É possível perceber, também, que as desigualdades sociais ainda são um problema que assolam muitas sociedades que ainda são privadas de suas liberdades individuais e não possuem um direito tão conhecido como: a “dignidade à vida”.
O ICB está atento aos casos de violência policial e faz um grande enfrentamento aos atos truculentos e inadequados.
Cigano Rogério Ribeiro Cigano José de Paulo
Presidente-ICB Vice-presidente do ICB