A condição dos garis de Iguatu a fortes indícios de análoga à escravidão
As condições de trabalho dos garis que prestam serviços para a Prefeitura de Iguatu continuam com vários problemas de segurança para a saúde dos servidores.
O gari é o profissional responsável pela limpeza das ruas, praças, parques e vias públicas. Esse profissional é muito importante dentro da sociedade, pois é o ele quem faz com que o lixo não se acumule nas ruas e nos bueiros, causando enchentes e permitindo a proliferação de bichos e doenças.
Trabalho escravo
Para não existir analogia entre o trabalho escravo e a condição de trabalho dos garis de Iguatu, onde os quais ficam expostos a qualquer tipo de lixo, num sol escaldante, tendo contato corporal com detritos e expostos a sérios riscos de contaminação, no mínimo eles teriam que estar uniformizados corretamente, usando máscaras, óculos, luvas, protetor solar, calçados e vassouras adequadas para o tipo de atividade.
Nas letras da lei, a escravidão está extinta, porém em muitos países, principalmente, onde a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão, em que homens e mulheres fragilizados são recrutados para trabalhos diversos.
A expressão “escravidão moderna” possui sentido metafórico, pois não se trata mais da compra ou da venda de pessoas. No entanto, em geral a utilizam para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas de alguma maneira são forçadas a exercer uma atividade, pode ser por causa da indigência, por precisão ou quando estão sujeitos a outros meios de debilidades econômicas e sociais.
Vale lembrar que o trabalho escravo não é qualificado somente no meio rural, ocorre também nas áreas urbanas, em grandes e pequenas cidades. No Brasil, os principais casos de trabalho escravo urbano ocorrem em setores onde as pessoas se sujeitam a trabalhar horas e horas diariamente, sem folga, sem condições adequadas do trabalho, sem os direitos garantidos pelas leis trabalhistas e com baixíssimos salários.
Autor/Fotos: Rogério Ribeiro