Em nota divulgada há pouco, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou que o término do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a posse de Michel Temer na Presidência da República “encerram um dos períodos mais conturbados da história nacional”.
Segundo a entidade, o processo obedeceu a Constituição, “garantiu todo o direito de defesa à presidente afastada”, além de ter sido supervisionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte de justiça do país. “Seu desfecho reflete a solidez de nossas instituições e da democracia brasileira”, diz a Firjan.
A nota destaca que chegou a hora de buscar a aprovação das medidas estruturais no Congresso Nacional, que considera necessárias para o ajuste fiscal, entre as quais a entidade ressalta o teto para os gastos públicos e a reforma da Previdência. De acordo com a Firjan, “junto com a flexibilização das leis trabalhistas, isso permitirá a volta da confiança dos agentes econômicos e a retomada do desenvolvimento econômico e social”.
Para que haja equilíbrio forte das contas públicas, a Firjan sugere que poderão ser tomadas medidas adicionais de curto prazo: “Uma medida essencial seria um ousado plano de privatizações e concessões, que abre espaço para o retorno dos investidores estrangeiros, viabilizando a retomada dos empreendimentos na área de infraestrutura. É hora de reconstruir o Brasil”.
Autor: Da redação com Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil
Manifestantes protestam contra Michel Temer no Centro do Rio
Ato foi convocado pela Frente Brasil Popular. Participaram do ato movimentos sociais e entidades sindicais.
Manifestantes se reuniram no começo da noite desta quarta-feira (31) na Cinelândia, no Centro do Rio, para protestar contra a aprovação do impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff e contra o presidente Michel Temer.
O ato, convocado pela Frente Brasil Popular, contou com a participação de movimentos sociais, entidades sindicais e militantes políticos. Bandeiras eram agitadas nas escadarias da Câmara de Vereadores e um carro de som era usado para realização de discursos.
Policiais militares acompanhavam o protesto, que transcorria de forma pacífica. Estimativas de público não foram divulgadas pela corporação e nem pelos organizadores do protesto.
Autor: Da redação com o G1 Rio/Foto: Nicolás Satriano/G1