Farmácia clandestina é fechada em Rorainópolis.

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Fiscalização é realizada pelo Conselho Regional de Farmácia de Roraima .
Empresas farmacêuticas precisam ter registro em órgãos competentes.

O Conselho Regional de Farmácia de Roraima (CRF/RR) tem intensificado as fiscalizações em empresas farmacêuticas que funcionam em todo o Estado. No início deste mês, durante ação conjunta entre órgãos de fiscalização, uma farmácia clandestina foi fechada no município de Rorainópolis, no sul de Roraima.

Além de não possuir registro para funcionar, foram encontrados medicamentos falsificados, sem registro e outros, fruto de contrabando e descaminho da Guiana, país que faz fronteira com o Estado.

Medicamentos exclusivos de hospitais, que são distribuídos gratuitamente pela rede pública, também estavam sendo comercializados pela empresa farmacêutica. O proprietário do estabelecimento foi preso em flagrante.

O diretor-presidente do CRF/RR, Adônis Motta Cavalcante, informou que no interior do Estado o funcionamento irregular de farmácias é algo preocupante. Diante disso, as fiscalizações em parceria com o Ministério Público, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Vigilância Sanitária têm ocorrido em todos os municípios.

“As fiscalizações ocorrem rotineiramente para verificar as empresas farmacêuticas e a atuação do próprio profissional da área. Nós também apuramos denúncias, como foi esse caso que resultou no fechamento de uma farmácia em uma vila em Rorainópolis. Fiscalizamos para defender a população”, destaca.

Para funcionar e oferecer qualquer tipo de serviço, as empresas farmacêuticas precisam obrigatoriamente ter registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), das Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal e ainda do CRF/RR.

As farmácias precisam ainda ter pelo menos um profissional farmacêutico legalizado e regular perante ao Conselho atuando. “O farmacêutico é quem está apto a orientar a população sobre o uso racional de medicamentos e os riscos a que estão sujeitos caso isso não ocorra”, disse Motta.

O vice-presidente do CRF/RR, Paulo Tamashiro Filho, orienta os consumidores a só procurarem estabelecimentos que estejam regulares com essas normas. “A certidão de regularidade da empresa farmacêutica tem que estar visível para que os consumidores saibam que é um local que atende as determinações para o funcionamento regular”, pontua.

A população pode ajudar no trabalho de fiscalização e denunciar empresas farmacêuticas que estejam funcionando de forma irregular pelo telefone 3224-8500. As denúncias podem ser anônimas.

Da G1/foto G1