Um esquema de corrupção na Petrobras teria direcionado recursos a políticos da PMDB e até à campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. A acusação é feita em reportagem da revista Época citando declarações do engenheiro João Augusto Rezende Henriques, ex-funcionário da estatal que tem atuado como lobista. Em nota divulgada ontem, Henriques nega exercer influência na área internacional da estatal e que nunca repassou recursos a pessoas ou partidos. Integrantes da cúpula do PMDB também negam a arrecadação de recursos, assim como petistas envolvidos na campanha de Dilma.
A reportagem da revista afirma que os negócios se concentravam na diretoria internacional durante a gestão de Jorge Zelada, que ficou no cargo até julho. O repasse seria feito principalmente à bancada mineira do PMDB. Segundo Henriques, de 60% a 70% do dinheiro arrecadado ia para os cofres do partido. É citado ainda que um negócio de R$ 1 bilhão envolvendo a empreiteira Odebrecht teria sido realizado mediante o pagamento de comissões ao PMDB.
Da redação com (AE)