“Nós estamos aqui para apoiar as outras manifestações pelo País e para fazer nossas próprias reivindicações” disse Ferraz.
Foram para as ruas, aproximadamente 3 mil pessoas, o movimento levou cerca de 200 pessoas, que percorreram as principais vias de grande fluxo de veículos.
A grande concentração aconteceu na tarde deste sábado (22/06) na praça das águas e duraram mais de duas horas, os manifestantes de vários segmentos, formado por jovens, adultos e até crianças, gritavam e reivindicaram melhorias para Boa Vista, para o estado e para o país.
Com cartazes, faixas e bandeiras do MTST/RR, o enfoque principal, foi os reais problemas enfrentados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de Roraima/RR como a inércia da SPU, que não identifica as áreas da União, que são destinadas a projetos habitacionais sociais, contra a burocracia para a licença ambiental em áreas destinadas a projetos habitacionais, contra os latifundiários, cumprimento das promessas feitas pelo governo estadual e municipal, melhorias nos bairros e na mobilidade urbana. De acordo com a coordenadora nacional do MTST/RR Maria Ferraz. “Nós estamos aqui para apoiar as outras manifestações pelo País e para fazer nossas próprias reivindicações” disse Ferraz.
Atenção dos gestores
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), principal adversário da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014, disse que é preciso que os governos “abram os ouvidos à sociedade” e aceitem dialogar para ouvir a pauta de reivindicações dos manifestantes, a quem chamou de “brasileiros que querem melhorar o Brasil”.
Três pessoas foram presas por vandalismo
Que a polícia encontrem os responsáveis por estas atitudes para que possamos tomar as providências necessárias para coibir pessoas que estragam os movimentos em massa.
“Os atos de vandalismos que ocorreram demonstram que grupo políticos mesmo sendo a minoria se infiltram para tumultuar a manifestação pacífica’.
A Polícia identificou através de imagens ao meio dos manifestantes.
Vozes nas ruas confiram o desabafo:
“Participei de todas as passeatas, mais infelizmente não posso acreditar em movimentos que levantam a bandeira de zelo pelo bem público e aproveitam para praticar atos de vandalismo e depredar, o que a meu ver, é nosso” disse o comerciante Paulo Silva.
“Nós temos que fazer alguma coisa para mudar essa corrupção, que tomou conta do nosso estado e do país. Por isso, vou seguir e vou gritar, ‘vem pra rua galera'”, afirmou Priscila Souza.
“As reivindicações são legítimas, mas provocação não é aceitável” disse a aposentada Vânia Maria.
“Teve grupo político mesmo pequeno que se infiltrou nas manifestações”. “Exemplo é esse tal de “pro justiça” disse Cintia Fonseca.
“Estou aqui defendendo o que os jovens defendem porque eles são o futuro desta nação” ressaltou Joaquim Gonzaga.
“Estamos aqui para provar que a juventude roraimense se faz presente, tem voz e sabe fazer manifestações” disse, Fábio do movimento ID.
Ascom/MTST/RR