Cerca de 140 dias, 900 famílias carentes e sem teto estão espalhadas em seis ocupações em Iguatu.
As pessoas alegam não ter onde morar, a maioria viviam no aluguel, agregados e de favor, onde a maioria fez cadastro há 10 anos e nada. Revoltadas com a situação, as famílias vem fazendo algumas manifestações na tentativa de sensibilizar a prefeitura para que agilize a entrega dos lotes prometido pelo prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara (PSD).
Nesta quarta-feira (16) mais uma reunião foi realizada e nada de concreto, dessa vez a reunião aconteceu na sede da promotoria, com a presença do promotor de justiça, Fabio Otoni, a comissão das ocupações, membros da Igreja católica, representada pelos padres Anastácio Ferreira e Francisco Leiva, o secretário de gestão e planejamento, Laelton Alencar e pela Câmara municipal, neste ato representado pelo vereador Joaquim Ribeiro (PROS).
De acordo com o promotor de justiça, Fabio Otoni, essa situação se trata de políticas publicas.
Para o vereador Joaquim Ribeiro, a prefeitura deveria se empenha mais ” Eu mesmo já indiquei vários lotes para a prefeitura em condições de fazer a doação ou ate mesmo as permutas, vou continua procurando, não é justo essas famílias ficar embaixo de uma lona sem ter um teto para morar” disse o parlamentar
“Por enquanto reina a calma no local das ocupações, mas a cada visita de alguém estranho é muito grande a correia dos moradores atrás de informações” disse Antônio do Altiplano.
A prefeitura afirmou que vem tentando fazer permutas com proprietários de lotes, para que alocar as famílias, por outro lado as famílias acreditam que a prefeitura está empurrando com a barriga se a prefeitura tivesse intenção de resolver ela já tinha resolvido acrescentou Antônio do Altiplano. A prefeitura marcou outra reunião para sexta-feira (18) as 16 h, na prefeitura.
“Aqui nesta área não está sendo usado para nada. Era uma área com muito mato e entulho. Todos aqui são pais de família e não queremos confusão com ninguém, apenas nosso direito, pois todos aqui não têm condições para pagar aluguel”, afirmou uma ocupante do João Paulo II.
Autor/Fotos: Rogério Ribeiro