“O cidadão fica preso dentro de sua própria casa, enquanto os ladrões ficam soltos praticando assaltos. È uma sensação de impunidade”.
De tanto acontecerem arrombamentos seguidos de furtos e roubos, cidadãos de Boa Vista, tem que conviver com a insegurança e a sensação de estar preso dentro de sua própria casa.
Para enfrentar a insegurança dentro de casa, os boa-vistenses adotam como segurança grande nas janelas e nas portas, olho mágico, interfone, cerca de arame farpado e elétrica, um bom cachorro entre outras opções. Essas medidas estão justificadas pelo crescente número de ocorrências policiais.
Nos últimos 6 meses houveram vários arrombamentos nas residências e nos comércios, além de homicídios na cidade motivados na maioria por acertos de contas. A população já tinha se acostumado a ter tranquilidade, mas a violência voltou com toda a intensidade na capital.
As pessoas de bem de Boa Vista, que são a maioria, se preocupam com essa situação, pois a mesma torna os moradores reféns do próprio medo. Enquanto os bandidos ficam livres para fazerem o que bem entendem, tem trabalhador refém da insegurança com grades e cadeados nas portas de suas residências.
“Os marginais assaltam sem nenhum pudor, armados ou não. Em veículos como motos, carros, de bicicleta e até mesmo a pé. Sinto-me refém em minha própria casa”, conta Sr. Antônio Mota. Esta é a sensação de quem já sofreu mais de dois arrombamentos em sua residência.
A comunidade deve se unir
Criação de conselhos de segurança da cidade, pois é um canal de troca de informações da comunidade com os órgãos de segurança.
Medidas de segurança
Quando chegar ou sair de casa, fique atento. Essas são as ocasiões mais propícias para roubos e sequestros. Se desconfiar, aguarde, dê uma volta no quarteirão e chame a PM pelo fone 190.
Procure conhecer seus vizinhos, onde trabalham, telefones, hábitos, horários de saída e chegada.
Selecione criteriosamente os prestadores de serviços de sua residência, com referências anteriores.
Não forneça dados pessoais por telefone e oriente os empregados para que façam o mesmo.
As crianças devem ser orientadas para não abrir a porta para estranhos e nem trazê-los para casa sem autorização.
Autor:Rogerio Ribeiro\Foto: Franci Ribeiro