A dor de cabeça é um sintoma chato, mas que todo mundo (ou quase) já sentiu na vida.
O site Bolsa de Mulher conversou com o neurologista Renato Anghinah, do Hospital Samaritano (São Paulo), para explicar em quais situações a dor de cabeça é preocupante e pode ser sinal de um AVC.
De acordo com o neurologista, existem tipos de dor de cabeça que são mais preocupantes e, para identificá-los, é preciso observar o padrão, frequência e evolução da dor. Renato aconselha que caso a dor não melhore ou apareça frequentemente, o ideal é procurar um médico para tratar o problema.
Fique atento:
- Dor de cabeça súbita
A dor de cabeça que surge de repente e em poucos segundos se torna muito intensa merece atenção. Isso porque, de acordo com Renato Anghinah, pode se tratar de uma ruptura ou distensão de aneurisma cerebral.
A ruptura de um aneurisma gera um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou seja, o extravasamento de sangue do vaso para o tecido cerebral.
A confusão entre os sintomas pode causar demora em procurar atendimento e agravar as sequelas do AVC.
- Dor de cabeça incomum
Se você sentir uma dor fora do comum, ou seja, diferente do incômodo que aparece com mais frequência, o aconselhamento é procurar um serviço médico. Um novo sintoma pode ter causas mais brandas – como postura, alimentação ou estresse –, mas também pode estar relacionado a um derrame.
- Juntamente com outros sintomas
O especialista destaca que se a dor for acompanhada de outro sintoma de origem neurológica, como fraqueza muscular, confusão mental, alteração visual, dificuldade de fala ou ao caminhar, por exemplo, é indicado ir ao pronto-socorro imediatamente.
- Hábitos
Renato Anghinah destaca que pessoas que cultivam alguns maus hábitos de saúde ou têm algumas doenças têm mais chances de ter um AVC isquêmico ou hemorrágico. São eles: consumo excessivo de bebida alcoólica, tabagismo, pressão alta, sedentarismo, diabetes, uso de drogas e estresse.
Autor: Da redação com O site Bolsa de Mulher/Foto: Divulgação