Deputado Joaquim Ruiz fala sobre suposta fraude na realização do Enem

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Deputado Ruiz: “Devemos regionalizar o Enem, pois somente assim, conseguiremos acabar com as fraudes e as injustiças com os estudantes da Região Norte”

“O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi feito para voltarmos ao tempo que o Brasil era Colônia de Portugal. É uma avaliação que tem como objetivo favorecer somente os estudantes das regiões sul e suldeste do país e tomar de forma injusta as vagas dos roraimenses que sonham em ingressar numa faculdade”. Foi com esse posicionamento que o deputado Joaquim Ruiz (PV) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), em sessão ordinária realizada na manhã desta quarta-feira, 20, para falar de mais um escândalo envolvendo uma suposta fraude na realização do certame que recentemente obteve recente repercussão na mídia nacional.

 

Em seu pronunciamento, o parlamentar citou alguns dos problemas denunciados detectados nas provas de redações. “Hino do Palmeiras, receita de miojo e gravíssimos erros de língua portuguesa. Esses foram às respostas que obtiveram notas máximas de aprovações. É um absurdo e o pior é que muitos alunos da Amazônia que estudaram se sacrificaram foram reprovados e os que cometeram essas aberrações tiveram conceito máximo”, compara.

O deputado lembrou ainda que grande parte das vagas dos vestibulares das universidades públicas roraimenses são ocupadas por alunos de outros estados e que os mesmos permanecem em um curto espaço de tempo, chegando a concluir os seus cursos em seus lugares de origem. “Nossa intenção é propor ao Ministério da Educação que o Enem funcione de forma regionalizada para os estudantes da Amazônia e assim demos oportunidade para que já é da casa e não permitamos que injustiças voltem a acontecer.

O discurso de Ruiz foi enaltecida pelos deputados Gabriel Picanço [PSB], Angela Águida [PSC] e Chicão da Silveira [PDT]. “É importante que a Comissão busque a melhor forma possível na luta de implantar esse Enem de forma regionalizada e evitar que outras pessoas que muito estudaram continuem sendo prejudicados”, enfatizou Chicão da Silveira.

 

Jânio Tavares/Secom/ALE-RR/ Foto: H. Emiliano