Denúncia: Em Várzea Alegre vereadores de situação e de oposição denunciam obra da UBS do Juremal

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A discussão aconteceu na sessão da última quarta-feira, 22, na Câmara Municipal.

Na cidade de Várzea Alegre, os vereadores de oposição e de situação querem esclarecimento da polêmica obra de construção da uma Unidade Básica de Saúde (UBS), localizada no bairro Juremal. A discussão aconteceu na sessão da última quarta-feira, 22, na Câmara Municipal.

O caso, inclusive, pode acabar na justiça, vez que o vereador e vice-líder da oposição, Michael Martins (PT), aceitou o desafio proposto pela vereadora e líder do Governo Municipal na Câmara, Dra. Luciana Rolim (PV), de levar o caso à Justiça.

O fato é que nessa semana, na segunda-feira, 20, o vereador divulgou em sua página numa rede social, a reclamação de uma paciente sobre os serviços de saúde prestados à população do bairro Juremal, que devido a não conclusão da obra da UBS, é feito em uma residência, sem condições adequadas para o atendimento da população.

Na ocasião, o vereador cobrou do atual governo, tendo à frente o prefeito Zé Helder (PMDB), a conclusão imediata da obra, e questionou o porquê de nesses dez meses a gestão não ter terminado a construção da UBS.

Segunda a vereadora Dra. Luciana Rolim, a cobrança de Martins está equivocada, pelo fato de comprovadamente, na gestão anterior, de responsabilidade do ex-prefeito Vanderlei Freire, a obra ter sido dada por concluída, sendo até inaugurada.

Para sustentar o que disse, a vereadora apresentou uma série de documentos, provando que a então gestão do ex-prefeito Vanderlei Freire é responsável pelo descaso para com a obra, que foi recebida pela atual gestão, após análise como inacabada.

Ela disse que a obra foi licitada e firmado convênio com a empresa ganhadora, em 18 de junho de 2013, com prazo para construção da obra de 120 dias. O valor total da obra era de R$ 149.738, 70. O problema, aponta a vereadora, é que do prazo de 120 dias para entrega da obra, a primeira medição só aconteceu praticamente um ano depois do início, seis meses após o prazo de entrega acordado.

A obra envolve outros questionamentos, como por exemplo, dada como concluída e inaugurada, uma comissão da Câmara Municipal, no dia 20 de outubro, visitou a UBS e verificou que a construção não estava concluída – parte do muro danificada, falta de pintura, falta de instalações sanitárias, entre outros serviços não realizados. A comissão constatou faltar uns 30% da obra. Outro agravante é que no pagamento final da obra, houve alteração do valor licitado, passando de R$ 149.738,70, para R$ 154.909,14, uma diferença para mais de R$ 5.170,44.

Expostos os fatos, a Câmara Municipal deve convocar para próxima quarta-feira, dia 29, prestar os devidos esclarecimentos, o ex-prefeito Vanderlei Freire, seu então secretário de Obras Lourival Manga Mucha e Pedro Roque da empresa Solução, envolvida na construção da UBS.

Autor: Da redação com informações/Fotos: Divulgação