Pensão alimentícia, divórcio, separação e guarda compartilhada. Estes são alguns dos resultados de audiências realizados nas homologações do Centro Humanitário de Apoio à Mulher (Chame) realizado na manhã desta quarta-feira, 10. A ação é a primeira do ano e conta com 22 processos instituídos pelas assistidas. Conforme a demanda, as homologações poderão ser realizadas a cada dois meses. O juiz Erick Linhares e a defensora pública Euceni Diogo dão legitimidade aos processos.
“É muito importante essa ação do Chame, pois auxilia as mulheres de forma diferenciada e isto é muito eficaz”, afirma o juiz.
À frente do Chame, a médica Marília Pinto afirma que a meta é reatar as parcerias de rede de apoio às mulheres, no sentido de fortalecer as ações em processos, como as homologações, por exemplo. Ela admite que a organização e atualização de informações das assistidas são fundamentais para o protocolo de intenções usado nos atendimentos das mulheres vítimas de violência doméstica.
“Estamos organizando nosso check list (lista de checagem), revendo nossa rotina para não perdermos contato com nossas assistidas, pois essas homologações vão decidir o rumo de cada um. É um trabalho importante, pois queremos a solução para os conflitos dessas mulheres”, destacou.
Por Kátia Bezerra/ Foto H. Emiliano