A concentração do evento estava intitulada “Vem pra ruas”, aconteceu, na manhã desta sexta-feira, (25/09) na praça da matriz, em seguida a marcha saiu pelas ruas da cidade.
A caminhada foi realizada de forma pacifica, em horário de expediente, com cartazes, carro de som e faixas que simbolizava os inconformismos do deputado estadual Agenor Neto (PMDB) e do prefeito municipal de Iguatu, Aderilo Alcântara (PRB), contra o governo estadual e federal, convocaram alunos da rede municipal, professores, comissionados, secretários municipais, militantes, grupos ligados aos parlamentares, curiosos e servidores públicos. Razão pela qual algumas secretarias ficaram de portas fechadas, exemplo foi à secretaria de saúde, e muitos equipamentos do município.
No horário de folga os servidores têm direito a fazer e apoiar quem quiser, mas durante o trabalho é ilegal, imoral e antiético, porque dinheiro público é para o público, que isso fique claro aos gestores, para que eles fiquem atentos.
O movimento estava intitulado “Vem pra ruas”
Recursos para a construção de casas populares, para custeio do Hospital Regional de Iguatu, a implantação de um porto seco a partir da Ferrovia Transnordestina, de uma Faculdade de Medicina, de um campus da Universidade Federal do Cariri (UFCA), instalação de um Distrito Industrial e doação de área para ampliação da indústria de calçados Dakota, implantação de Defensoria Pública, Centro de Formação de Professores, abastecimento de água e concurso para professores da Urca. Foram os motivos alegados no manifesto.
Alegações
De acordo com os inconformismos do deputado Agenor Neto e do prefeito Aderilo Alcântara, cobrando do Governo do Ceará e do Governo Federal por mais investimentos na saúde, segurança, educação, moradia e os recursos que não estão sendo repassados.
Servidores contestaram
Na concentração vários servidores reclamaram, porém temendo represarias não quiseram identificar, “É duro ser obrigado a fazer alguma coisa. Eu mesmo nunca gostei de política e agora estou envolvido nisso por livre e espontânea pressão. Democracia não existe”.
Segundo uma funcionária, que preferiu não se identificar, escuta com frequência à frase “quem não é visto não é lembrado”.
Denuncia: Alguns servidores assinaram uma lista, porém sendo desmentindo por algumas pessoas que disseram desconhecer qualquer lista e afirmou que as pessoas comparecem por vontade própria.
Alunos na praça. Alunos na caminhada.
Centenas de alunos da rede municipal marcaram presença no evento trocando a sala de aula por uma manifestação, muitos estavam apreensivos e com medo dos fleches. Algumas pessoas que se faziam presente no local demonstraram muita indignação com a presença dos alunos no evento.
Autor/Fotos: Rogério Ribeiro