Tecnologia utiliza câmera portátil para tirar fotografias de alta velocidade ao longo do trato intestinal
Uma abordagem mais gentil, mais suave para um dos exames mais temidas da medicina está a caminho. Tratas-se deu uma câmera do tamanho de uma pílula, que vai ajudar os pacientes que têm problemas com colonoscopia.
A câmera – que pode ser ingerida – foi desenvolvida pela empresa israelense “Given Imaging” com o objetivo de ajudar médicos a identificar sinais precoces de câncer no cólon. A “Food and Drug Administration“, órgão que gere os setores de alimentos e saúde nos Estados Unidos, liberou o dispositivo para pacientes que tiveram problemas com o procedimento – que envolve sondagem do intestino grosso com uma pequena câmera embutida em um tubo flexível de quatro metros de comprimento.
A tecnologia, desenvolvida a partir de sistemas de defesa antimísseis, usa uma câmera portátil para tirar fotografias de alta velocidade durante oito horas ao longo do caminho pelo trato intestinal. As imagens são transmitidos a um dispositivo de gravação usado em torno da cintura do paciente e depois analisadas por um médico.
Segundo informações da AP, dados estimam que 750 mil norte-americanos não são capazes de completar o procedimento a cada ano, devido a questões de anatomia, cirurgia anterior ou várias doenças do cólon. O equipamento custa aproximadamente US$ 500 e já foi aprovado em outros 80 países – especialmente na América do Norte e na Europa, além do Japão.