Boa Vista Junina leva turismo de observação de pássaros ao tablado

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“As aves que aqui gorjeiam vieram do wazaká. Boa Vista Junina – É hora de preservar”, com esse tema que une meio ambiente, turismo e cultura, a prefeita Teresa Surita anunciou, nesta quinta-feira (16), o Boa Vista Junina 2013. A festa será realizada de 15 a 23 de junho, na Praça Centro Cívico.

Durante a solenidade, que reuniu entidades ligadas à cultura e a imprensa, ela também assinou o termo de convênio para o repasse de R$ 192 mil às 20 quadrilhas juninas que participarão do concurso.

Para Teresa, além de novamente tornar o Boa Vista Junina o melhor arraial da região Norte, a meta é ao longo destes quatro anos, transformá-lo numa festa de reconhecimento nacional. “Em minhas gestões, sempre dei atenção especial a esta festa, que é muito importante para o fortalecimento da cultura da cidade. Além disso, é um evento que gera emprego e renda e impulsiona o turismo. Tenho muito orgulho de fazer parte da história do Boa Vista Junina”, frisou.

Este ano, serão nove noites de festa com a participação de 19 atrações musicais locais, 30 espaços para barracas e 130 para vendedores ambulantes. A expectativa é reunir 20 mil pessoas por noite. Para o presidente da Ferquaj (Federação Roraimense de Quadrilhas Juninas), Edilson Nascimento, e a presidente da Liquajur (Liga das Quadrilhas Juninas de Roraima), Eliane Ventura, a organização da Prefeitura vai tornar a festa referência no País.

“Essa festa é sempre esperada e o público pode acreditar que vamos ter uma disputa acirrada e mais organizada. O tema foi bem escolhido. Por estarmos na Amazônia, é nosso dever preservar a natureza”, explicou Eliane Ventura.

Infância – Teresa afirmou também que o combate ao trabalho infantil durante o arraial será intensificado. Ela pediu a colaboração das entidades culturais e de defesa dos direitos da criança e do adolescente para evitar que este tipo de exploração se repita, algo que se tornou comum em anos anteriores.

Wazaká – É o nome da árvore da vida que produz todos os tipos de frutas e verduras. O símbolo está presente em lendas indígenas de Roraima e da Venezuela que abordam o mito do Deus Makunaima.

Ascom/ PMBV foto: JaderSouza