Começam a diminuir as estatísticas da dengue e da chikungunya em Caucaia. É o que indica o mais recente boletim epidemiológico emitido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com base nos trabalhos da Vigilância em Saúde da cidade nas 19 primeiras semanas do ano.
Chamadas de arboviroses, as duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. “Acreditamos que essa queda tenha ocorrido pelo número de trabalhos que realizamos: a criação das brigadas em diversos espaços, a circulação do fumacê nas regiões mais afetadas a intensificação das palestras em vários espaços…”, elenca o coordenador da Vigilância em Saúde da SMS, Adriano de Souza.
Ele admite que a redução ainda é tímida quando se avalia o quadro geral da cidade. “Mas já podemos vibrar porque significa que não aumentou como vinha aumentando e isso pode significar uma tendência de mais queda”, acrescenta, ressaltando que o estado de atenção não pode diminuir em decorrência dessa melhora.
Foram notificados até agora 2.282 suspeitas de dengue. Destas, 554 foram confirmadas, 508 foram descartadas, 633 foram consideradas inconclusivas e 587 estão sendo investigadas. No tocante à chikungunya, Caucaia soma 4.335 suspeitas. Deste total, 2.256 casos foram confirmados, 401 foram descartadas e 1.678 ainda estão sob investigação.
As populações da Jurema, Parque Soledade, Sítios Novos e Capuan devem reforçar ainda mais o combate ao mosquito, pois são os bairros com mais casos de dengue: 74, 67, 54 e 52, respectivamente. Já quanto à chikungunya, destacam-se: Parque Soledade (311), Jurema (233), Parque Potira I (179) e Capuan (176).
Para vencer o Aedes aegypti, a participação da população é fundamental. Estudos indicam que cerca de 90% dos focos do mosquito estão em espaços residenciais. “O poder público sozinho não consegue reduzir a ação do mosquito. Pedimos que pelo menos uma vez por semana cada um faça a sua faxina, limpe a bandeja do bebedouro, o depósito de agua atrás da geladeira, cubram as caixas d’água, higienizem os ralos de banheiros, revisem os vasos sanitários… Às vezes, nós nos preocupamos com o vizinho e não percebemos que a nossa casa pode ter locais em que o mosquito se prolifera”, encerra.
Autor: Da redação com Ascom/Prefeitura/Foto: Divulgação