Corpo de Bombeiros interdita roda gigante de parque no Jóquei Clube

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Não é de hoje que se ouve falar em acidentes graves ocorridos em parques de diversões, no momento do acidente centenas de pessoas estavam no parque.

O parque de diversão Fênix, instalado nas proximidades da vaquejada, no bairro Jóquei Clube, sofreu uma sobrecarga na noite deste sábado (05/05), causando pânico nas pessoas, uma jovem que estava na roda gigante sofreu um choque elétrico com o susto a mesma pulou do brinquedo, causando algumas escoriações uma delas no joelho, no momento do acidente outras pessoas estavam no brinquedo. A energia do parque é fornecida por um gerador, de acordo com, os Bombeiros que estiveram no local, houve uma sobrecarga, danificando a caixa de energia que não suportou provocando um curto circuito na fiação. Uma equipe de regate do Corpo de Bombeiros foi acionada, onde prestou os primeiros socorros a jovem e em seguida foi encaminhada para o hospital.

CBMRR Interditou brinquedo

A roda gigante do parque de diversão foi interditada pelo Corpo de Bombeiros, por não garantir a segurança de quem se utilizasse do mesmo.

Segundo o Tenente Coronel Abreu, a empresa estava com a documentação para funcionamento em trâmite. “Ele entrou com o pedido e abriu sem esperar a vistoria” advertiu. “Porém essa é a primeira vez que acontece algo com essa empresa. O que aconteceu foi uma sobrecarga de energia, eu não tenho autonomia para fechar o parque de diversão” destacou. “Vamos lacrar apenas a roda gigante. Observando (no olhometro) os outros brinquedos, aparentemente não estão oferecendo perigo” explicou. “Na segunda-feira (06/05) uma equipe do CBMRR fará uma vistoria in loco, no local” informou TC/CBMRR Abreu.

A falta de uma Lei específica

 O Brasil não tem lei que regulamente a segurança dos parquinhos infantis, sejam públicos ou privados. Com isso, também não há definição sobre de quem é a responsabilidade pela fiscalização.

 Regras e norma da ABNT

 “A gente luta para melhorar o nível de segurança desses parques menores, com menos condições econômicas. Não importa o tamanho e o poder aquisitivo. A segurança tem que ser inegociável. Se você não tem condições de ter um parque seguro, então não deve ter um parque.” ABNT. É importante também cobrar das autoridades a fiscalização desses locais com o intuito de proibir que funcionem, se necessária.

Autorização

Para autorizar o funcionamento de parques de diversão, o Corpo de Bombeiros do Estado de Roraima (CBM/RR) avalia o cumprimento das normas de segurança contra incêndio e pânico, mas não analisa a parte estrutural dos brinquedos. As licenças de funcionamento são concedidas pelos Bombeiros e Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Roraima (Crea-RR). Com a falta das exigências, serão abertos depois que corrigirem as falhas encontradas durante a inspeção.

O acidente

  De acordo com algumas testemunhas, a jovem levou um choque e se assustou, em seguida pulou do brinquedo causado algumas escoriações.

Pais reclamam da má conservação dos brinquedos

 O senhor Paulo César, levou sua filha, Fernanda de 9 anos, depois do acidente ele resolveu levar a criança para brincar em outro brinquedo (bate-bate). “È mais seguro está no chão” brincou Paulo.

A dona de casa, Ivana Rodrigues. “As autoridades deveriam fiscalizar o funcionamento deste parque, alguém liberou para o seu funcionamento” diz.

A falta de preparo de alguns funcionários foi citado por alguns pais “tem funcionário trabalhando e fumando próximo as crianças, um absurdo” disse uma mãe.

Ação Integrada e preventiva de Fiscalização Urbana

   Uma ação entre os órgãos fiscalizadores deveria acontecer em Templos: católicos, evangélicos, espírita, lojas maçônicas entre outras denominações, escolas municipais e estaduais, condomínios, auditórios dos órgãos públicos: municipais, estaduais e federais, universidades, faculdades, ginásio, estádio de futebol, bares e casas de shows. Identificado de forma irregular o redimensionamento desordenado de lugares extras, extintores de incêndio vencidos e falta de sinalizações de emergência.

Parque não tinha Alvará de funcionamento

O corpo de Bombeiros foi acionando, uma equipe de resgate socorreu a jovem, e outra ficou no local fazendo uma vistoria no olhomentro, de acordo com o coronel Abreu, o parque está irregular, por não ter alvará de funcionamento, apesar de o proprietário ter dado entrada na companhia, porém essa é a primeira vez que acontecer algo com essa empresa. “O que aconteceu foi uma sobrecarga de energia, eu não tenho autonomia para fecha o parque” salientou, “vamos lacrar apenas a roda gigante. Observando os outros brinquedos, aparentemente não estão oferecendo perigo” destacou.

Vistoria

O proprietário do parque Fênix solicitou uma vistoria ao Corpo de Bombeiros, que acontecem em dias úteis, ou seja, o parque de diversão não tinha autorização para funcionamento.

O que deve ser observado:

 2.1. Para Parques de Diversão:

· As vistorias ocorrerão, somente após a instalação dos equipamentos;
· Deverão ser observados se os brinquedos montados no local estão de acordo com o especificado no Laudo Técnico;
· Será observado se os pneus, utilizados como freio nos brinquedos, estão em condições de uso;
· Será verificado se as fiações elétricas estão bem isoladas e se os brinquedos foram aterrados, obedecendo-se às especificações do Laudo;
· Será observado o estado de conservação dos brinquedos e do sistema de travamento de segurança dos mesmos;
· Será observado se na fixação das engrenagens, foi utilizado material adequado;
· Serão observados os materiais cortantes, quinas vivas, que possam causar acidentes;
· Os equipamentos deverão estar sinalizados com o nome do brinquedo, limite de idade, limite de usuários.

Tipos de ART: Anotação de Responsabilidade Técnica

 · Instalações Elétricas;
· Aterramento de Pára-Raio;
· Estrutura de Circo/Parque;
· Gerador;
· Teste de Carga;

Autor/fotos: Rogério Ribeiro