NOTA DE REPÚDIO CONTRA PROFESSOR

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Em ato de desrespeito, constrangimento e tal atitude, além de expor o tratamento vexatório, meu filho João Gabriel.

Vem, por meio desta nota, manifestar o meu total repúdio ao ato de desrespeito, constrangimento e tal atitude, além de expor o tratamento vexatório, ao meu filho João Gabriel, de APENAS 8 ANOS,  praticado pelo professor de matemática, senhor Marcelino. O episódio aconteceu na Escola Municipal Padre Januário Campos, no bairro COHAB II, nesta quinta-feira (4), às 10h, em uma reunião de pais, de entrega de provas e assinatura de boletim.

O professor Marcelino começou a falar de alunos desinteressados e na hora apontou para o meu filho João Gabriel afirmando que, “Por exemplo”, “esse menino aqui é um dos piores alunos que eu tenho em sala de aula”. Expondo meu filho na frente dos colegas e dos pais. Esses fatos foi presenciado pela Renata Célia, mãe do João Gabriel.

Tal atitude, além de expor o tratamento vexatório ao meu filho e seus respectivos colegas, professores e pais, constitui, igualmente, ato contrário à natureza da própria instituição na qual o Sr. Marcelino exerce a função de professor de matemática, visto que a escola é, por excelência, o ambiente no qual o diálogo e a formação dos alunados deve ser fomentada, a fim de que, dialeticamente, seja construído o pensamento de aprendizado com a educação pública municipal.

Dos fatos

Falou ainda que meu filho já havia sido levado pra diretoria 5  (cinco) vezes, afirmação que não procede.

Mesmo que meu filho fosse isso que ele falou ele nunca poderia expô-lo dessa forma, isso vai de encontro ao que é preconizado no ECA no seu artigo 5.

Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Por essas razões, exigimos retratação pública do professor Sr. Marcelino, assim como a tomada das medidas cabíveis por parte da secretaria municipal de educação de Iguatu.

É inadmissível esse tipo de atitude.

Atenciosamente,

Rogério Ribeiro

Pai do aluno