A céu aberto e corroídos pela ação do tempo, os veículos se transformam em locais propícios para a proliferação do Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya
Mas tudo poderia ser diferente, carros e motos, muitas vezes ficam abandonados devido as muitas burocracias e a legislação.
Enquanto não se encontra uma solução para a questão, as sucatas vão aumentando e os carros e motos que estão em situação de uso passam pelo processo de deterioração.
Perfil das irregularidades
60% dos veículos que são apreendidos em fiscalizações, blitz, por falta de pagamento de um tributo ou até mesmo das multas e 40% que são veículos que se envolveram em acidentes e as pessoas simplesmente abandonaram no pátio. Muitos proprietários não procuram o seu veículo no prazo e deixam para que seja leiloado por ter uma dívida bem maior que o valor do carro. Alguns automóveis apreendidos tem ligação com crimes
Doenças
Além de cobertos pelo mato, também estão sem vidros e podem se tornar um local propício para a proliferação do mosquito. Quando chove, os veículos ficam cheios d’água e também há peças espalhadas e amontoadas. Um paraíso para mosquitos da dengue, ratos e animais peçonhentos.
A legislação
Segundo a legislação, os carros devem ser retirados no prazo de 60 dias pelos proprietários, período durante o qual ficam guardados nos pátios do Detran ou o Demutran. . O problema é que alguns donos não vão buscá-los e, por isso, muitos carros acabam ficando mais tempo sob a guarda do Demutran. Há ainda casos em que o estado que o item está não compensa para o proprietário a retirada.
Regularizar a situação
Muitas vezes a renda familiar impede a regularização.
Os carros envolvidos em acidentes podem ser recolhidos pelo proprietário a qualquer momento. Se o dono do veículo tiver morrido, o recolhimento pode ser feito por qualquer herdeiro.
No caso de uma infração de trânsito que resulte na retenção ou apreensão do veículo, basta que seja sanada a infração, para que a pessoa compareça ao local onde o veiculo está apreendido para retirá-lo.
Autor/Fotos: Rogério Ribeiro