Os senadores que apoiam Dilma Rousseff seguirão para o Palácio do Alvorada após a votação do impeachment em um ato de apoio a presidente afastada, caso a derrota se consolide na votação desta quarta-feira (31).
Quando a admissibilidade do impedimento foi aprovado em maio, o dia foi importante para a narrativa de futuro do partido, incluindo as pretensões eleitorais em 2018. O mesmo vale para hoje.
A ideia é, em caso de derrota – os próprios petistas contabilizam 21 votos contra o impeachment e 59 a favor, se o presidente do Senado, Renan Calheiros, não votar –, dar continuidade à construção da imagem de vítima de Dilma e a narrativa do “golpe”.
Em maio, havia a cena de Dilma saindo do Palácio do Planalto. Agora, ela iniciará sua preparação para a deixar o Alvorada e receberá apoio dos defensores.
Segundo informado ao Blog, Dilma não pretende usar os 30 dias que tem direito para deixar o Palácio, se perder a votação. A saída deverá acontecer antes. Neste dia, também será construído mais um capítulo pensando no futuro do partido.
Autor: Da redação com Matheus Leitão/Foto: Divulgação
