Que respeito é esse, prefeito? João Alves Filho não honra compromisso e servidores da saúde retomam greve

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Respeito é bom, e os servidores precisam ser respeitados!

A falta de compromisso do prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), em honrar com os pontos acordados no dia 15 de julho, de reajuste salarial de 4,42%, um terço das férias e o décimo terceiro salário, levou as categorias dos profissionais ligados à saúde da rede municipal de Aracaju a deflagrar nova greve por tempo indeterminado a partir do dia 8 de agosto.

Na manhã desta terça-feira (16) os servidores da saúde de Aracaju voltaram a fazer uma manifestação na porta da Câmara Municipal de Aracaju, para pedir o pagamento de salários atrasados da categoria à Prefeitura Municipal.

Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os servidores pediram o apoio dos vereadores para resolver a situação da categoria.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, os servidores só retornarão às atividades quando os pagamentos forem feitos. Na ocasião ficou marcada uma assembleia para a próxima quinta-feira (18), às 14h no sindicato dos bancários.

greve sergipe 2

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe, Shirley Morales, “Desde agosto do ano passado a gestão municipal deixou de pagar os salários até o último dia último do mês e passou a atrasá-los. Cobramos e o que a gestão prega nas mídias é de que está negociando, mas isso é inverídico. Vamos aguardar uma resposta e assim que sair o pagamento, no dia seguinte retornaremos ao trabalho. No caso dos plantonistas, só voltarão no plantão seguinte”, afirmou a sindicalista, acrescentando que a classe conta com 300 enfermeiros efetivos e 100 contratados.

Para a Agente Comunitária de Saúde, Josiane Cruz a classe conta com cerca de 850 ACS “Independente da crise, quem está sendo massacrado é o servidor. Não estamos aqui para fazer teatro. Estamos unindo forças para possamos ser respeitados e nossos direitos serem garantidos”, avaliou Josiane.

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São mais de 10 (dez) categorias da saúde de Aracaju que estão paralisados porque, segundo elas, não receberam o pagamento do reajuste prometido em julho, nem 1/3 das férias e nem o 13º salário.

Alegação da prefeitura  

 Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog) justifica os atrasos devido à “queda orçamentária prejudicada pela perda de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), sendo que muitos setores da PMA foram prejudicados”.

Autor/Fotos: Rogério Ribeiro