Sem urnas eletrônicas disponíveis, a solução serão as velhas urnas de lona, com cédulas de papel. No Brasil, as eleições passaram a ser 100% informatizadas a partir de 2000.
A crise econômica bateu à porta da Justiça Eleitoral e vai obrigar o brasileiro a voltar no tempo na hora de escolher o prefeito e os vereadores no ano que vem. Corte de R$ 428 milhões inviabiliza compra de urnas. Voto é 100% eletrônico no Brasil desde 2000
O iguatuense corre o risco de voltar ao tempo da cédula de papel para escolher prefeitos e vereadores nas eleições do ano que vem. É a primeira vez que isso acontecerá desde 2000, quando todo o eleitorado brasileiro começou a votar eletronicamente.
Desde 1996, a Justiça Eleitoral usa majoritariamente urnas eletrônicas no Brasil – elas são substituídas por urnas manuais apenas em caso de pane. Os pleitos municipais, como os do ano que vem, movimentam mais candidatos a prefeituras e câmaras municipais do que as eleições gerais.
Eleição em cédula de papel em 2016
A portaria foi publicada na edição de ontem do “Diário Oficial da União”. Na semana passada, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Dias Toffoli, procurou Lewandowski para expor a situação. Os ministros decidiram então publicar o alerta ao governo em uma portaria – medida pouco usual entre os poderes.
A ameaça decorre do contingenciamento do Governo Federal que cortou R$ 428,9 milhões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impactando o processo de aquisição de urnas eletrônicas, com licitação já em curso, logística e manutenção do sistema atual de votação.
Autor: Rogério Ribeiro/Foto: Divulgação











