Na manhã desta quinta-feira (22/10) o ministério público estadual-MPE, representado pelo promotor de justiça, Fabio Otoni, o representante do Conselho regional de medicina veterinária do estado do Ceara, o médico veterinário Arturo Carvalho e o presidente da Associação Amigo dos Animais (Adota Iguatu), José Fanuel Moreira de Lima, acompanharam os procedimentos de eutanásia em 4 animais domésticos com leishmaniose.
E acordo com a veterinária responsável pela Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de Iguatu, Bruna Freitas, “Os procedimentos foram normais e conforme a lei, realmente os quatro animais foram diagnosticado com a leishmaniose, sendo eutanasiados” afirmou Bruna. O presidente da ONG, José Fanuel acompanhou atentamente os procedimentos onde qualificou “tudo dentro da normalidade”.
O promotor de justiça, Fábio Otoni, vai espera o relatório do CRMV para tomar as devidas providencias cabíveis “Hoje quatro animais fizeram os exames e foram constato Leishmaniose e os procedimentos de eutanásia feito conforme a portaria 1000/2012 do conselho federal de medicina veterinária que trata sobre a eutanásia em animais. Existir problemas estrutural e sala inadequada para os procedimentos”
O veterinário Arturo Carvalho explica que “um animal doente é um risco para a população, principalmente para o idoso e para a criança, que têm sistemas imunológicos mais fracos”.
Um adeus indolor e tranquilo
Despedir-se do animal de estimação não é nada fácil. E mesmo diante de um diagnóstico de uma doença incurável e que pode impor uma má qualidade de vida, o apego e sobretudo o amor pode levar o proprietário a lutar até os últimos momentos para tratá-lo. No entanto, em alguns casos a orientação dos médicos veterinários é quase sempre a mesma: a eutanásia. Um método que, mesmo prometendo uma morte sem dor, ainda é bastante rejeitado pelos tutores, seja pela dúvida ou falta de informação.
Autor/Fotos: Rogério Ribeiro
