Vítima armazenava fogos de artifícios e pólvora clandestinamente
O proprietário do estabelecimento, Antônio Lima Silva, 74, conhecido como “Toinho Macaúba”, teve mais de 90% do corpo queimado. Vindo a óbito na tarde de ontem em Fortaleza.
Ontem, segunda-feira, por volta das 10h da manhã, a cidade de Lavras da Mangabeira foi surpreendida com uma explosão de fogos de artifícios em um local clandestino no centro da cidade. O dono do comércio, que teve 90% queimado na explosão não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde de ontem no Instituto Doutor José Frota, em Fortaleza, onde estava hospitalizado.
A segunda vítima o agricultor José Silva Bezerra, 55 anos, conhecido com Neca Viana, foi encontrado morto sobre os escombros da loja.
O Corpo de Bombeiros de Iguatu foi acionado por populares por volta das 9h30, de imediato uma guarnição composta pelo tenente, Acácio, os sargentos: Eurilando, Cesar, Lamounier, cabo Henrique e os soldados Sérgio e Correia. Deslocaram-se ate o local, onde constataram uma grande fumaça misturada com poeira. E com uma ajuda de uma retro escavadeira os escombros eram retirados momento em que encontrou a segunda vítima.
O comércio
A loja tinha três pequenos cômodos, com vários produtos e miudezas, e um local reservado com uma boa quantidade de bombas caseiras, caixas de foguetes e pólvora, em uma área total de 30 a 40 mts quadrados .
Loja não tinha alvará
O Corpo de Bombeiros Militar lembra que para comercialização de fogos de artifício as empresas têm que ser credenciadas pelo Serviço Técnico dos Bombeiros. O estabelecimento que comercializa material de fogos de artifício, a empresa precisa ter o projeto credenciado pelos Bombeiros e alvará de funcionamento. Para armazenar e vender fogos são necessários documentos expedidos pela Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Prefeitura.
Autor: Rogério Ribeiro/Foto: divulgação
