Em Iguatu: Projeto Castra Móvel será discutido na Câmara Municipal

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É necessário inibir a política de extermínio indiscriminado de animais saudáveis. A questão dos “caninos e felinos” de rua! O que fazer com esses animais que proliferam dia a dia? As ONGs tentam fazer a sua parte para redução destes animais em situação de rua, porém não tem obtido muito sucesso junto ao poder público municipal.

A Associação Amigos dos Animais de Iguatu, com o nome de fantasia Adota Iguatu, foi criada em 13/11/2014. De acordo com o presidente da entidade José Fanuel Moreira de Lima, nesse tempo conseguiram adoção e resgataram cerca de 500 animais, “Mesmo sem apoio da prefeitura municipal de Iguatu, nos mantemos por meio de eventos e doações” explicou Fanuel.

cachorrada

Finalidade da entidade

A entidade foi criada para “Dar Voz” aos animais de rua ou animais que sofrem maus tratos de seus donos.

Repudio a eutanásia

José Fanuel repudia totalmente a eutanásia, “Digo até que indevida desses animais, visto que não tem a mínima condição de todos esses animais estarem realmente doentes e não haver nenhuma campanha no mínimo de controle e conscientização por parte da prefeitura municipal de Iguatu para evitar essa grande epidemia” se é que ela existe”. Creio que esses animais estão sendo eutanasiados indevidamente esse é meu posicionamento” repudiou.

Política de extermínio

É necessário inibir a política de extermínio indiscriminado de animais saudáveis e a rotina de maus tratos a que são submetidos nos CCZ’s de todo o pais, Estas ocorrências, denunciadas rotineiramente na mídia e por entidades de proteção animal, decorrem basicamente da superlotação dos CCZ’s que não foram concebidos para este fim, mas que resolvem este problema de maneira equivocada. Por um lado a eutanásia praticada em animais saudáveis não reclamados pelos donos ou adotados é mais cara do que a esterilizarão – no caso de animais eutanasiados imediatamente como método de contenção de superpopulação – e no caso de já terem sido esterilizados, é um desperdício. Da mesma forma, tanto a eutanásia como a permanência dos animais nas dependências do CCz por não serem adotados, pode propiciar atos de maus tratos no cuidado dos mesmos, e/ou a aplicação de métodos de eutanásia não permitidos por lei por causar sofrimento

gatos de ruas 1
Projeto Castra Móvel

O projeto de Lei Indicativo nº 011/15, de autoria do Vereador e líder da oposição, Marcone Filho (PT), será apresentado na sessão ordinária da Câmara Municipal de Iguatu, desta quinta-feira (27/08).

Dispõe sobre o controle populacional de cães e gatos no município de Iguatu através de uma unidade móvel de esterilização e de educação e dá outras providências. Para faze jus ao beneficio da castração, o responsável pelo animal deverá comprova renda familiar de até 03 (três) salários mínimos, apresentando no ato da inscrição o comprovante de residência.

“De acordo com Marcone Filho, o projeto veio para coibir mais massacre nos animais domestico de rua, “o projeto” Castra Móvel Iguatu” contará com mesa de cirurgia, foco cirúrgico, aparelho de anestesia inalatória, balança para pesagem dos animais, e outros matérias cirúrgicos e equipamentos que se fizerem indispensáveis a viabilidade do projeto” explicou Marcone.

 

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Procedimentos

“É um procedimento simples e minimamente evasivo, demora de 5 a 10 minutos e não precisa de internação, devendo retornar apenas para tirar os pontos, depois de 10 dias”, explicou a veterinária do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Ana Junqueira.

Eutanásia

O termo EUTANASIA (do grego eu= bem, bom; thánatos=morte) é referente à morte sem sofrimento. É uma prática pela qual se interrompe o sofrimento de um indivíduo portador de moléstia incurável. Esta é uma prática mundialmente discutida quando relacionada à espécie humana, sendo proibida sua realização na maior parte do mundo. Na medicina veterinária, esta prática é utilizada para interromper o sofrimento de um animal em decorrência de processos muito dolorosos ou incuráveis e, diferentemente do que acontece com a espécie humana, este procedimento pode ser indicado pelo médico veterinário, de acordo com a legislação vigente.

Autor: Rogério Ribeiro/Fotos: Divulgação.