Vereador Marcone Filho cobra explicações sobre 1.328 animais domésticos que foram sacrificados pela Zoonoses de Iguatu

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Suspeita de maus tratos e sacrifício sistemático e indiscriminado de cães realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses de Iguatu.

Na sessão da Câmara Municipal de Iguatu, realizada nesta terça-feira (25/08), o vereador e líder da oposição Marconi Filho (PT), usou a tribuna para defender o massacre que aconteceu com os animais domésticos de Iguatu, totalizando 1.328, entre os meses de janeiro a junho deste ano, sendo 451 gatos e 877 cães, que foram eutanasiados pelo Centro de Controle de Zoonoses de Iguatu.

Diante desses dados, o vereador Marconi Filho, entrou com requerimento cobrando explicações Centro de Controle de Zoonoses de Iguatu, bem como questionando a legalidade desses atos e na próxima sessão vai apresenta um projeto para legaliza esses procedimentos “O objetivo é impedir que animais sadios sejam exterminados. Fica autorizada a eliminação de cães e gatos apenas nos casos em que esses animais apresentem doenças graves ou infecto-contagiosas incuráveis e que ponham em risco a saúde humana’ explicou Marconi, que na oportunidade leu uma carta do diretório municipal do PT de Iguatu em defesa a democracia (referencia a situação atual do país).

Tratamento

Este fenômeno da procriação desordenada, com aumento do número de animais abandonados, é consequência da ignorância e falta de responsabilidade da população em relação ao problema, da omissão das autoridades e má distribuição dos recursos públicos necessários ao tratamento específico dos animais.

Animais perambulando pelas ruas

Vereador Marcone Filho cobra

Um problema atual que vem requisitando a atenção dos operadores do Direito faz referência aos milhares de animais sacrificados todos os anos no mundo, sob a justificativa de erradicar determinadas zoonoses, doenças como a raiva, a sarna, a leishmaniose, a leptospirose etc. No Brasil, em particular, as autoridades sanitárias estão alarmadas com o crescente número de animais abandonados, em especial, os cães que perambulam nas ruas das grandes cidades. São simplesmente abandonados ou entregues por seus proprietários diretamente ao órgão municipal responsável pelo controle de zoonoses.

 

Autor/foto: Rogério Ribeiro