Fiscalização em supermercados termina na prisão de gerentes
A fiscalização permanente promovida pela Delegacia de Defesa do Consumidor (DDCON), Vigilância Sanitária do Município e a Promotoria de Defesa do Consumidor, que teve início às 8 horas desta quarta-feira, 03, terminou na prisão do gerente do supermercado Ideal e do proprietário do Mercantil Casa Branca.
De acordo com informações prestadas pelo delegado titular da DDCON, Glauber Carneiro Lorenzini, a fiscalização em supermercados vem sendo realizada constantemente com o objetivo de verificar a validade dos produtos e condições de higiene dos estabelecimentos.
Vários estabelecimentos estão sendo fiscalizados na manhã de hoje. Um deles, o supermercado Ideal, localizado no bairro Cidade Satélite, foi interditado pela Vigilância Sanitária do Município.
Segundo o delegado no local foram encontrados sucos naturais e fermento de pão com datas vencidas, produtos como massas de pão de queijo, açúcar com a embalagem rasgada, latas de leite amassadas e mercadorias em condições irregulares, considerados impróprios para consumo.
Além disso, segundo ele, o local não apresentava condições mínimas de higiene, havia muita sujeira e baratas que se misturavam aos alimentos.
O gerente G. S. C., foi preso em flagrante, acusado do crime de expor a venda produto impróprio para consumo, previsto no artigo 7º inciso IX, parágrafo único da Lei 8.137/90 que define crimes contra a relação de consumos. Ele está sendo conduzido para o Plantão Central, onde será realizado o Auto de Prisão em Flagrante (APF).
No Mercantil Casa Branca, localizado no bairro São Vicente, a fiscalização encontrou produtos como sopão, “canjão”, neston, café solúvel com datas vencidas. Outro produto, um chá de boldo estava com a data de validade expirada desde o ano de 2008. O proprietário J. S. S., também foi preso e encaminhado para o Plantão Central.
“É importante que haja conscientização por parte do consumidor em relação aos seus direitos e, seja ele o principal fiscal dessas irregularidades, comunicando a Vigilância Sanitária, a Polícia ou o Ministério Público. Mais importante ainda é que a classe empresarial ofereça produtos com qualidade, com prazo de validade de forma correta, condições mínimas de higiene do estabelecimento e procure cumprir a Lei para que se evitem constrangimentos”, disse o delegado.
Ascom:SESP-RR/foto ilustrada